Empresa criticada por dar presente “insultante” a funcionário após 40 anos de trabalho
Imagine dedicar 40 anos da sua vida a uma mesma empresa. Uma trajetória de lealdade e trabalho árduo. Foi exatamente isso que Kevin Parsons realizou no supermercado Alliance, em Guernsey. Começando sua jornada lá atrás, em 1984, ele alcançou essa impressionante marca de quatro décadas de serviço em 2023.
Para celebrar a ocasião, Kevin, que vale ressaltar, não estava se aposentando, recebeu uma homenagem especial. Além de um certificado reconhecendo sua longa contribuição e um mural com tema tropical para decorar sua casa, a empresa preparou uma cerimônia dentro da loja, reunindo colegas para celebrar o momento.
Mas o presente que mais chamou atenção, e gerou bastante conversa depois, foi outro: Kevin ganhou 40 empadões de carne (os tradicionais “sausage rolls” britânicos). A ideia era dar um empadão para cada ano de serviço. Porém, não foi um pacote enorme entregue de uma só vez. O acordo, conforme relatado, permitia que Kevin retirasse um empadão grátis durante cada um de seus próximos 40 turnos de trabalho. Isso significa que ele desfrutaria do presente ao longo de várias semanas.

O homem recebeu 40 empadões de carne por 40 anos de serviço.
O próprio Kevin demonstrou grande satisfação com as homenagens. Ele contou que se sentiu como uma “celebridade da Alliance” e afirmou que “palavras não expressam minha gratidão” pelos presentes recebidos. Chris Fish, o presidente da Alliance, também elogiou publicamente o funcionário veterano, destacando sua dedicação constante, sua disposição para ajudar e seu trabalho voluntário na comunidade, incluindo arrecadação de fundos para instituições de caridade, que considerou “muito valioso”.
Entretanto, quando a notícia do presente dos 40 empadões circulou online, as reações foram bem mais variadas e, em muitos casos, bastante críticas. Em fóruns como o Reddit, a resposta de muitos foi de desdém. Um comentarista escreveu com ironia: “As empresas hoje em dia realmente sabem como agradecer.”
Outro fez as contas: “Obrigado por dedicar 85.000 horas da sua vida (considerando turnos de 8 horas, 5 dias por semana, 52 semanas por ano, durante 40 anos), aqui está cerca de 150 reais em produtos que você mesmo ajudou a preparar.” Palavras como “insulto”, “vergonhoso”, “triste” e “trágico” foram usadas por outros para descrever a recompensa.
Alguns, porém, tentaram ver o lado positivo ou entender o contexto. Um internauta brincou: “40 empadões? Eu ficaria rico!” Outro sugeriu que talvez o mural tropical fosse o presente principal que Kevin realmente desejou, e os empadões fossem apenas uma brincadeira adicional.
Uma terceira linha de raciocínio apontou para o tamanho da empresa: a Alliance não é um gigante como Tesco ou Walmart. Talvez, argumentaram, uma empresa menor simplesmente não tivesse condições financeiras de oferecer um presente luxuoso.
Essa discussão ganhou ainda mais força quando comparada a histórias recentes de despedidas corporativas milionárias, como o caso do CEO da Sony Interactive Entertainment, Jim Ryan. Ao se aposentar, ele teria recebido um PlayStation 5 exclusivo, customizado para se parecer com o clássico PlayStation 1, um presente que gerou inveja entre fãs de videogame.
O contraste entre os dois cenários – um presente único e valioso versus 40 empadões distribuídos ao longo de semanas – alimentou ainda mais o debate sobre como as empresas valorizam (ou não) a lealdade de longa data de seus funcionários. A história de Kevin Parsons se tornou, involuntariamente, um ponto de partida para conversas sobre reconhecimento no ambiente de trabalho.
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