Doutor Destino pode vencer Thanos?
Confesse, todo fã de quadrinhos, desde criança, adora fazer perguntas do tipo “quem bate em quem?” Depois de mais crescidos, entendemos que os resultados dessas batalhas entre personagens icônicos, mesmo quando há desvantagens evidentes de poder ou habilidade, dependem do contexto e dos autores da história. E, ainda assim, continuamos fazendo essas comparações — simplesmente porque é divertido. Então vamos lá: Doutor Destino versus Thanos, qual dos dois tomaria uma tunda na trocação?
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Com a chegada iminente de Vingadores: Doomsday e Vingadores: Guerras Secretas aos cinemas — marcando a estreia de Robert Downey Jr. como Doutor Destino — essa dúvida vem se espalhando entre os fãs, especialmente entre os mais conectados ao Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês).
O embate entre o novo maior inimigo dos Vingadores e o Titã Louco, interpretado nos cinemas por Josh Brolin, não é apenas uma especulação cinematográfica, pois já aconteceu nos quadrinhos — e com um desfecho brutal que pode surpreender muita gente.
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Abaixo, analisamos os poderes e os confrontos.
O poder de Thanos
Em primeiro lugar, é importante lembrar que ambos os personagens evoluíram bastante desde sua criação. Thanos surgiu em The Invincible Iron Man #55, de 1973, como uma espécie de cópia de Darkseid, da DC Comics: um deus alienígena da lua de Titã, introduzido ao lado de outras novas entidades cósmicas da Marvel.
Mesmo sem a Manopla do Infinito, Thanos demonstrou ser capaz de derrotar grandes heróis da editora, como Homem de Ferro, Doutor Estranho e Reed Richards — às vezes todos ao mesmo tempo. O Titã Louco já possui por si só fator de cura elevado, superforça, agilidade, resistência, inteligência e até uma forma de imortalidade.
Seu auge nos quadrinhos aconteceu na saga Desafio Infinito, de 1991, quando, de posse das Joias do Infinito, tornou-se praticamente invencível. Sua ameaça exigiu a reunião de todo o Universo Marvel para detê-lo.

Desde então, Thanos mostrou-se um estrategista formidável, principalmente por ser um dos únicos capaz de usar as Joias do Infinito separadamente (como a do Poder ou a do Tempo) ou em combinações parciais. É um adversário tão poderoso que, muitas vezes, só é derrotado por suas próprias falhas — especialmente devido à sua tendência de subestimar os heróis humanos.
O poder do Doutor Destino
Doutor Destino estreou em Fantastic Four #5, de 1962. No início, era um vilão mais caricato, embora sempre rivalizasse intelectualmente com Reed Richards. Ditador da nação fictícia da Latvéria, Victor Von Doom passou muitos anos sendo apenas um antagonista com motivações pouco claras.
A mudança veio com a primeira Guerras Secretas, em 1984. A história evidenciou como Doom é, na verdade, um vilão complexo, que acredita estar fazendo o certo — uma característica marcante dos melhores antagonistas que pensam ser “heróis da própria história”. Na trama, ele chega a derrotar o poderoso Beyonder, um ser onipotente que manipulava heróis e vilões como peças de um jogo.

Doom foi o único capaz de absorver e reverter a energia do Beyonder, mesmo com sua visão distorcida de justiça. A partir daí, tornou-se um personagem mais denso, com motivações aparentemente nobres, embora contaminadas por ego e inveja.
Em 1989, na graphic novel Doutor Estranho & Doutor Destino: Triunfo e Tormento, seu lado místico ganhou protagonismo — faceta que continuou sendo explorada nas décadas seguintes.
Nas Guerras Secretas de 2015, Doom repetiu o feito de vencer os Beyonders, absorvendo seu poder e criando um novo universo à sua imagem. Mais recentemente, assumiu o manto de Mago Supremo, após a morte de Stephen Strange. Atualmente, o vilão controla a Terra na saga One World Under Doom, que vem sendo contada desde fevereiro e termina agora em novembro de 2025.
No entanto, mesmo nessa posição, Destino tem suas limitações. Recentemente, precisou da ajuda dos heróis da Terra para enfrentar Dormammu. Ou seja, por mais poderoso que seja, ele não é invencível.
Doutor Destino vs. Thanos: Guerras Secretas de 2015
O único confronto direto e decisivo entre os dois aconteceu nas páginas das Guerras Secretas de 2015. Na história, Doom atinge um dos níveis mais altos de poder já vistos na Marvel, ao absorver a energia dos Beyonders após estudar anos de Incursões no Multiverso.
Após salvar fragmentos dos universos destruídos, ele se torna soberano do Mundo Bélico, uma realidade criada pelo próprio Destino — e uma referência às Guerras Secretas originais. Nesse cenário, Doom era praticamente um deus.

Quando os heróis remanescentes tentam derrubar seu domínio, Thanos se apresenta como oponente, mas a batalha termina abruptamente, antes mesmo de começar: Doom arranca a coluna vertebral do Titã Louco com as próprias mãos, em um único e brutal golpe.
Vale destacar que Thanos não estava usando a Manopla do Infinito nesse momento.
Doutor Destino vs. Thanos no MCU
Com Downey Jr. assumindo o papel de Victor Von Doom no MCU, tudo indica que o personagem seguirá um caminho similar ao dos quadrinhos. Rumores de bastidores apontam para uma adaptação que mistura elementos das duas versões de Guerras Secretas — as de 1984 e as de 2015.
Especula-se que, em vez de absorver o poder dos Beyonders, Doom usará Franklin Richards como fonte de energia para criar sua versão do Mundo Bélico em Vingadores: Guerras Secretas, colocando heróis contra heróis em uma espécie de arena de manipulação e controle.
Também há boatos de que Josh Brolin pode retornar como Thanos em uma participação especial. Se isso acontecer, o encontro entre os dois vilões pode ser uma das grandes atrações do longa, especialmente por oferecer a oportunidade ideal de consolidar Doom como o novo grande inimigo dos Vingadores no MCU — inclusive após o iminente “reset” na cronologia, já confirmado pelo chefão da Marvel Entertainment, Kevin Feige.
Doutor Destino vs. Thanos: veredito final
Mesmo que Thanos volte a usar a Manopla do Infinito em um possível retorno os cinemas, há uma ressalva importante: no MCU, as Joias do Infinito só funcionam dentro do universo onde foram criadas. Isso significa que, no Mundo Bélico de Destino, os artefatos especiais seriam completamente inúteis, colocando o Titã Louco em enorme desvantagem.
Nesse contexto, a vitória esmagadora de Destino poderia se repetir nas telonas, como forma de demonstrar o nível de ameaça que ele representa. Um confronto ideal, no entanto, seria com ambos em seus auges — em uma batalha cósmica épica.

Se considerarmos versões “básicas” dos dois personagens, Thanos provavelmente venceria com dificuldade, mas ainda assim sairia superior. Contudo, em confrontos repetidos, Doom certamente encontraria uma forma de derrotá-lo, devido a genialidade e determinação que poucos têm na Marvel.
Encerrar esse embate com um empate seria o mais justo… mas também o mais anticlimático. Então, levando em consideração a trajetória e o atual momento de ambos, tanto nos quadrinhos quanto no MCU, Doutor Destino, mesmo exigido ao limite, sairia vencedor em 2025.
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