Do iPhone 6 ao iPhone 16: o que mudou em 10 anos?
O iPhone 16 foi lançado em setembro de 2024, exatamente dez anos depois do iPhone 6. Nessa década, bastante coisa mudou nos celulares da Maçã — muitas impulsionadas pela indústria, enquanto outras vieram como “inovação” da Gigante de Cupertino.
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Neste texto, listamos as dez principais mudanças que ocorreram ao longo dos anos, desde a estreia do iPhone 6 até o lançamento do iPhone 16 — modelo mais recente no portfólio da marca.
1 – Celulares mais grossos e com muita mudança estética e de hardware
Enquanto a cada ano se brinca que o iPhone não muda nada visualmente, não dá para negar que, do iPhone 6 para o 16, o visual do celular da Maçã mudou radicalmente. Há dez anos, o smartphone era bem mais fino — algo que a marca hoje busca resgatar com um possível “iPhone Air”.
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Mas é evidente o quanto os celulares ficaram mais grossos, passando de 6,9 mm para 7,8 mm — levando em consideração as versões “comuns”, sem Plus, Pro ou letras.
Além do tamanho, os dispositivos também variaram bastante o formato, principalmente nas bordas. As laterais curvas voltaram a dar espaço para as planas, e eventualmente adotando uma estética “semi-arredondada”.
Essa mudança foi impulsionada, principalmente, pela indústria, e aconteceu o mesmo com outras marcas. Mas ela aconteceu para dar espaço para tecnologias melhores.
As câmeras, por exemplo, passaram a contar com sensores mais avançados e, naturalmente, maiores. Isso, por si só, já ocupa um espaço considerável, tanto no interior do aparelho quanto no exterior — com os módulos saltados em formato de “cooktop” que se popularizaram desde o iPhone 11.

Além dos sensores maiores, os iPhones também passaram a contar com mais opções de câmeras, para dar mais versatilidade para as fotografias.
Mas a mudança — e melhoria — mais significativa que aconteceu nesse período tem relação com as baterias.
Se no passado o iPhone era piada por oferecer pouca autonomia, hoje o visual mais “parrudo” permite baterias mais potentes, que garantem bem mais tempo longe das tomadas — muitas vezes até mais que celulares Android.
2 – Aposenta o Touch ID e padroniza o Face ID
O famoso “iPhone de botão” também é coisa do passado, e agora todos os modelos da Apple possuem um aproveitamento quase total da tela, sem nenhum botão físico na frontal.
A “aposentadoria” do Touch ID deu espaço total ao Face ID — método de autenticação facial da Apple. O último modelo a adotar o desbloqueio por impressão digital foi o iPhone SE, de 2022. Este foi sucedido pelo iPhone 16e, que já traz a biometria facial.
Em modelos da linha principal, o Touch ID foi visto pela última vez no iPhone 8, de 2017. Desde o iPhone X, todos os modelos — exceto SE — contam com a autenticação por Face ID.
3 – Melhor aproveitamento da tela
Outro aspecto que melhorou nos iPhones na última década foi o aproveitamento da tela. Essa é uma mudança que aconteceu com todas as marcas, mas que também é válido citar por aqui pelas variações adotadas pela Apple.
Além de aposentar o Touch ID, a Apple também inaugurou o famoso “notch” — ou entalhe — no iPhone X. Isso permitiu que a tela tivesse mais aproveitamento, em vez de manter uma borda superior mais espessa para abrigar a câmera frontal e sensores do Face ID.
Esse formato durou alguns anos, e apenas no iPhone 12 e 13 começou a reduzir de tamanho, até a Apple adotar a Ilha Dinâmica no iPhone 14 Pro e Pro Max, e posteriormente em toda a linha iPhone 15.

Agora, além de manter o aspecto de “tela infinita”, as bordas estão cada vez mais finas e a Apple — assim como outras fabricantes — tenta diminuir cada vez mais o espaço ao redor dos painéis.
4 – Fim do P2 e adoção de um padrão de carregamento universal
O iPhone 6 foi o último celular da Apple com entrada dedicada para fones de ouvido, o famoso P2, ou plugue de 3,5 mm. A partir do iPhone 7, a Maçã removeu o conector e começou a “forçar” o uso de fones Bluetooth ou de adaptadores de Lightning para P2.
E, por falar em Lightning, essa foi uma mudança que a Apple resistiu bastante em fazer, mas que foi “forçada” desde o iPhone 15. Por anos, a marca usou um padrão de carregamento próprio, enquanto praticamente todo dispositivo móvel já usava o USB-C.
Após muita pressão da União Europeia, no entanto, a marca decidiu aposentar de vez o seu próprio conector para adotar o USB-C — modelo mais universal. Isso permitiu não só ter melhores velocidades de transferência de dados, como também deu suporte a uma gama maior de dispositivos, incluindo carregadores de terceiros.

5 – Mudanças na construção
Outra mudança que ocorreu nesta década foi referente à construção dos celulares. Até o iPhone 7, a Apple adotava uma construção em metal tanto nas laterais quanto na traseira. A partir do iPhone 8, porém, começou a mudar para vidro na traseira.
Essa alteração traz pontos positivos e negativos. Como vantagem, os celulares passaram a ter suporte para carregamento sem fio. Em contrapartida, eles se tornaram bem mais frágeis, e impactos mais fortes podem deixar a traseira toda estilhaçada.
6 – Tira botão, coloca botão
Outra mudança que aconteceu ao longo dos últimos anos nos celulares da Apple foi com os botões físicos na lateral. Nas últimas gerações — mais precisamente desde o iPhone 15 Pro e Pro Max —, o ring/silent switch foi cortado dos celulares para dar espaço ao Botão de Ação.
Esse componente era a famosa chave que ativava e desativava o modo silencioso pela lateral do iPhone, e a Maçã preferiu trocá-la por uma tecla que pode ser customizada. Assim, ela oferece bem mais funções do que o slider antigo.

Outra adoção recente foi o Botão de Câmera, que além de um atalho para abrir o aplicativo nativo, também tem reconhecimento de pressão e permite tanto tirar fotos quanto fazer ajustes precisos nas configurações de imagem, como ISO, zoom, exposição e outros.
Também vale destacar, mais uma vez, a evolução do botão Home: ele começou como uma tecla física, virou um botão sensível à pressão e, por fim, foi completamente removido — primeiro dos modelos principais e, depois, até mesmo das versões de entrada, como o iPhone 16e, sucessor do iPhone SE.
7 – Ceramic Shield se tornou mais resistente
Do iPhone 11 para o iPhone 12, a Apple trocou a tecnologia de proteção do display e adotou oficialmente o Ceramic Shield usado até hoje. Na época, a Maçã explicou que este material — fabricado em parceria com a Corning — era até 4 vezes mais resistente que o anterior, chamado simplesmente de “vidro resistente a riscos”.
Apesar de ainda ter essa resistência contestada e, principalmente, comparada às alternativas Gorilla Glass — também da Corning —, é inegável que o Ceramic Shield trouxe mais proteção para as novas gerações em relação ao iPhone 11 ou modelos anteriores.
8 – Adoção da navegação por gestos
No iPhone X, a Apple finalmente adotou o recurso de navegação por gestos na interface. Apesar de até hoje ainda não ser tão bom quanto em celulares Android, esse recurso facilita a operação e é bem intuitivo.

Atualmente, todos os modelos de iPhones contam com navegação por gestos ativada de forma nativa e não há opções para desativá-la.
9 – MagSafe como método de carregamento sem fio
A Apple levou o MagSafe — seu método de carregamento magnético — aos celulares desde o iPhone 12. Ele é um tipo de carregador que gruda na traseira do celular e permite a carga “sem fio” de forma eficiente, já que atinge a posição exata para carregamento.
No entanto, o carregamento segue bem lento em comparação com o método convencional. Mesmo assim, há quem acredite que esse pode se tornar o único tipo de carregamento nos iPhones no futuro — especialmente diante da teoria de que a Apple pode até remover a porta USB-C nas próximas gerações.

10 – Conexão 5G
Por fim, uma das principais mudanças nas últimas gerações foi a adoção da conectividade 5G. Apesar de essa ser uma mudança universal — que aconteceu com muitos Androids naquele ano —, não dá para deixar de mencionar sua estreia no iPhone 12.
Enquanto algumas marcas adotaram o 5G de forma parcial — a Samsung, por exemplo, lançou versões do Galaxy S20 com e sem suporte à nova rede —, a Apple incorporou a conectividade mais rápida em toda a sua linha principal. Apenas o iPhone SE (2020) seguiu limitado ao 4G.
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