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Curiosidades

Condenado à morte faz comentário arrepiante em suas últimas palavras antes da execução pelo assassinato de três pessoas

Em setembro de 1990, a cidade de Mulberry, na Flórida, foi palco de um crime que chocou até mesmo investigadores experientes. David Joseph Pittman, então com 28 anos, foi acusado de assassinar brutalmente três pessoas da família de sua esposa: Bonnie Knowles, de 21 anos, sua mãe Barbara, de 50, e o pai Clarence, de 60.

De acordo com os registros do caso, Pittman atacou Bonnie com sete facadas e cortou sua garganta. Em seguida, desferiu golpes fatais contra os pais dela, antes de incendiar a residência da família. A motivação apresentada pelos promotores foi o processo de divórcio iniciado por Marie Knowles, esposa de Pittman, que já havia relatado ameaças contra seus familiares.

O então xerife Grady Judd, que esteve entre os primeiros a chegar à cena do crime, descreveu a situação como “chocante”. Para ele, Pittman era “o mal em carne e osso”, alguém “vicioso, raivoso e cruel”. Judd declarou anos depois: “Se já houve alguém que mereceu a pena de morte, esse alguém foi David Pittman. Ele não apenas recebeu a pena, ele a conquistou.”

O julgamento e a longa espera

David Joseph Pittman tinha 28 anos quando ocorreram os assassinatos da família Knowles (Escritório do Xerife do Condado de Polk)

David Joseph Pittman tinha 28 anos quando ocorreram os assassinatos da família Knowles (Escritório do Xerife do Condado de Polk)

O caso foi a julgamento em 1991. Pittman tentou se defender alegando que, no momento dos assassinatos, estava dormindo na casa de seu pai. No entanto, o próprio pai refutou essa versão ao depor em tribunal, o que contribuiu para a condenação. O júri considerou as provas consistentes o suficiente para sentenciá-lo à morte.

Durante mais de três décadas, Pittman permaneceu no corredor da morte, sustentando a alegação de inocência. Seus advogados tentaram diferentes recursos, inclusive alegando que ele sofria de deficiência intelectual, mas as cortes superiores rejeitaram os pedidos. Em decisão firme, os juízes afirmaram que os crimes haviam sido “meticulosamente planejados” e que os indícios mostravam plena capacidade de discernimento.

Organizações contrárias à pena de morte também se manifestaram. O grupo Floridians for Alternatives to the Death Penalty enviou um apelo ao governador Ron DeSantis, argumentando que Pittman havia crescido em extrema pobreza e sofrido abusos físicos desde a infância. Segundo a entidade, a violência teria moldado sua vida muito antes de ele ser considerado réu.

A execução e as últimas palavras

O assassino insistiu que era inocente em seus momentos finais na quarta-feira (Departamento de Correções da Flórida)O assassino insistiu que era inocente em seus momentos finais na quarta-feira (Departamento de Correções da Flórida)

O assassino insistiu que era inocente em seus momentos finais na quarta-feira (Departamento de Correções da Flórida)

Na quarta-feira, 17 de setembro, Pittman, aos 63 anos, foi executado por injeção letal. Ele se tornou o 12º preso a ser colocado à morte na Flórida em 2025.

Minutos antes da execução, o condenado fez questão de reafirmar sua inocência. “Eu sei que todos vieram assistir um homem inocente ser assassinado pelo estado da Flórida. Eu sou inocente. Eu não matei ninguém. É isso”, declarou em voz firme, segundo comunicado oficial.

O processo ocorreu sem incidentes, de acordo com representantes do governo estadual. Após receber a combinação de drogas, Pittman respirou algumas vezes e permaneceu em silêncio.

Horas antes, teve direito a sua última refeição: um prato composto por bife, frango e biscoitos, conforme informaram as autoridades prisionais.

Mesmo diante de suas declarações finais, o peso das provas e a gravidade do crime mantiveram o desfecho da condenação estabelecida 34 anos antes.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.