Como identificar gibis raros — e, quem sabe, encontrar um tesouro na sua estante
Ok, você encontrou aquele gibi antigo em casa, com cheiro de guardado e um amassado na capa. E… será que vale alguma coisa? A boa notícia: sim, pode valer! Mas, como em qualquer mercado de colecionáveis, o valor depende de alguns fatores importantes. Se você quer saber se está com uma relíquia nas mãos, aqui vão algumas dicas práticas para identificar gibis valiosos:
- Por quanto a primeira edição da Turma da Mônica já foi vendida?
- Quais são os gibis mais caros já vendidos no Brasil?
Edição de estreia é ouro
O primeiro número de uma série, ou a primeira aparição de um personagem famoso, costuma ser o mais procurado. Um exemplo? O gibi da Turma da Mônica em que o Do Contra aparece pela primeira vez vale mais que as edições seguintes.
Estado de conservação

O cuidado faz toda a diferença. Gibis sem rasgos, sem riscos, com lombada firme e capas limpas podem multiplicar o valor. Já se tiver comido por traça, só vale pela lembrança mesmo.
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Tiragem limitada
Edições que saíram em pouca quantidade, ou que foram distribuídas apenas em eventos ou bancas específicas, têm maior potencial de valorização.
Capa icônica ou censurada
Capas que marcaram época ou que foram censuradas por algum motivo ganham valor de raridade. Alguns exemplares do Recruta Zero ou Zé Carioca dos anos 1960 entram nesse hall.
Informações
Procure plataformas como o Guia dos Quadrinhos, que funcionam como bibliotecas vivas de HQs publicadas no Brasil. Lá dá pra conferir ano, tiragem, editora e até saber se sua revista é uma primeira edição ou reimpressão.
E se você tiver uma raridade?
Se desconfiar que está com algo valioso, não venda correndo por qualquer preço. Tire boas fotos, consulte colecionadores em fóruns, avalie o estado de conservação e, se possível, busque avaliação em alguma loja especializada. E claro, se puder esperar, espere: quanto mais raro e antigo, maior o potencial de valorização com o tempo.
O universo dos leilões de quadrinhos no Brasil ainda é pequeno, mas em crescimento. Diferente dos Estados Unidos, onde grandes casas como Heritage Auctions dominam o mercado, no Brasil a venda de gibis raros acontece em canais mais discretos:
Algumas plataformas como a Lamas Leilões e a Santo Graal HQs promovem eventos com centenas de revistas. Lá é onde os recordes (como o do Conan por R$ 3.100) costumam acontecer.
E alguns leilões também podem rolar em grupos WhatsApp e no Facebook, a exemplo de Compra e Venda de Gibis Raros e Quadrinhos Raros Brasil, que são verdadeiros mercados paralelos de gibis para colecionadores experientes e negociadores de plantão.
Então, já deu uma olhada naquela caixa em cima do armário? Vai que, no meio dos gibis da infância, você está segurando o próximo recordista nacional…
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