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Curiosidades

Como as aves migratórias sabem (se sabem) para onde elas estão indo?

Da série: perguntas que fazemos do nada. Como as aves migratórias sabem para onde elas estão indo? Ou melhor, será que elas realmente sabem? Todos os anos, bilhões de aves realizam migrações incríveis, cruzando continentes e oceanos para cumprir seus ciclos naturais, e essa resposta envolve uma combinação complexa de sentidos e instintos que as aves usam para se orientar durante suas longas jornadas.

Grande parte da capacidade das aves migratórias vem da genética. Elas nascem com um “mapa interno” que determina a direção e a distância que precisam seguir, e mesmo as aves jovens que nunca migraram antes são capazes de voar rotas semelhantes às de seus pais.

Além desse impulso genético, as aves usam vários sentidos para navegar. Durante o dia, a visão é fundamental: elas reconhecem pontos de referência naturais, como rios, montanhas e costas, para manter a rota correta. Para aves que migram sobre o mar, onde esses pontos são escassos, o olfato se torna uma ferramenta essencial para evitar desorientação.


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Bússola natural das aves migratórias

Aves migratórias que passam pelo mar contam com o olfato (Imagem: Tristan Frank/Unsplash)

A posição do sol também serve como uma bússola natural para muitas espécies diurnas. As aves combinam a posição solar com seu relógio biológico interno para calcular a direção certa, como um relógio de sol vivo.

À noite, elas dependem das estrelas para se guiar, aprendendo a posição das constelações em torno da Estrela do Norte (Polaris), mas no hemisfério sul elas usam outras constelações próximas ao Polo Sul celeste para se orientar, similar ao que os humanos fazem há milênios.

Campo magnético

Mas, e quando o céu está nublado e não é possível ver sol ou estrelas? As aves recorrem a um sentido extraordinário chamado magnetorecepção, que lhes permite perceber o campo magnético da Terra. Essa capacidade envolve proteínas sensíveis à luz, como o criptocromo na retina, e também estruturas no bico contendo magnetita, um mineral magnético. Esses sistemas funcionam juntos para ajudar as aves a “sentir” o campo magnético e se orientar mesmo sem pistas visuais.

Ou seja: as aves migratórias combinam essas diferentes fontes de informação (visão, olfato, posição do sol e estrelas, além da magnetorecepção) para navegar com precisão. Esse sistema integrado, junto com sua programação genética, garante que elas consigam realizar suas migrações ano após ano.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.