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Curiosidades

Cemitério do Google: 8 produtos que a gigante meteu na guilhotina

A Google tem paixão por inovar, mas nem sempre acerta o alvo. Muitos gadgets eram ambiciosos, alguns futuristas demais, e acabaram descontinuados. O “cemitério” high-tech mostra que ser pioneiro tem seus riscos, e a tecnologia avança rápido. Confira 8 produtos descontinuados pela gigante de tecnologia e que acabaram no cemitério.

A lista entre aparelhos descontinuados pelo Google é vasta. Desde óculos de realidade aumentada como o Google Glass, passando pelo Stadia, iniciativa em games que acabou em game over ou ainda uma linha de telefones com Android “puro”, antes mesmo do surgimento da linha Pixel.

  1. Google Glass: o sonho de realidade aumentada;
  2. Chromecast Audio;
  3. Google Stadia: o projeto que deu game over;
  4. Daydream: realidade virtual de curta duração;
  5. Nexus Player;
  6. Google Clips: a câmera com vontade própria;
  7. Nexus Q;
  8. Google Play Edition: o Android “Puro” terceirizado.

1. Google Glass: o sonho de realidade aumentada

O Google Glass foi uma aposta inovadora, mas não deu muito certo (Imagem: Divulgação / Google)

O Google Glass prometia o futuro. Lançado em 2013 para desenvolvedores (US$ 1,5 mil), chegou ao público em 2014. Tinha uma tela de 640×360 pixels que projetava imagens para um olho, com navegação por toques e voz.


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A primeira versão (Explorer Edition) era modesta: 1 GB de RAM e câmera de 5 MP. O alto preço e as questões de privacidade transformaram o Glass em “piada”, levando ao fim do programa Explorer em 2015.

A Google mudou o foco para o mercado corporativo, lançando as edições Enterprise para indústria e saúde, que tiveram versões aprimoradas até 2020. Foi um visionário que nasceu no momento errado.

2. Chromecast Audio

O Chromecast audio não conseguiu superar produtos com mais tecnologia (Imagem: Divulgação / Google)

Enquanto o Chromecast para TV é um campeão, o Chromecast Audio (2015) queria ressuscitar caixas de som antigas com Wi-Fi. A ideia era ótima, mas ele foi canibalizado por alto-falantes inteligentes, como o próprio Google Home.

Seu suporte encerrou em 2019, mostrando que, às vezes, um produto bom demais não resiste à próxima onda da tecnologia.

3. Google Stadia: o projeto que deu game over

Falta de jogos e modelo de negócios confuso não ajudaram o Stadia (Imagem: Divulgação / Google)

Lançado no fim de 2019, o Google Stadia queria revolucionar o streaming de jogos. Sua vida foi conturbada: cobrava mensalidade, e cada jogo digital precisava ser comprado separadamente.

A proposta perdeu apelo rapidamente, enquanto a Microsoft lançava o Game Pass com games completos na assinatura cloud. A falta de jogos exclusivos fez a Google desistir em 2023. O game acabou antes do esperado.

4. Daydream: realidade virtual de curta duração

O Daydream era uma opção mais simples de dispositivos de realidade virtual que não deu certo (Imagem: Divulgação / Google)

O Google Daydream (2016) foi a tentativa da Google de levar a realidade virtual (VR) para o seu bolso, usando smartphones Android e um óculos simples. Era uma opção acessível de VR.

Contudo, o mercado de VR se focou em aparelhos mais poderosos, e o Daydream perdeu o suporte oficial em 2019, deixando a imersão virtual de lado. 

5. Nexus Player 

Nexus Player pode ter sido o percursor de aparelhos como Roku e outros (Imagem: Divulgação/Google)

O Nexus Player, fabricado com a Asus, foi o primeiro set-top box a rodar Android TV. Funcionava como um hub de streaming e jogos, sendo um percursor das caixinhas atuais, como o Roku e o Google TV.

Apesar de importante, foi descontinuado em 2018, abrindo caminho para o Chromecast e as smart TVs com Android embutido.

6. Google Clips: a câmera com vontade própria

A ideia da Google Clips era tirar fotos automaticamente (Imagem: Divulgação/Google)

A Google Clips era uma minicâmera autônoma que usava Inteligência Artificial para decidir quando tirar fotos e gravar vídeos automaticamente, reconhecendo sorrisos e movimentos.

A ideia era capturar momentos sem intervenção humana, mas o público achou o conceito de uma câmera “vigiando” por conta própria um tanto estranho. Não durou muito no mercado.

7. Nexus Q

O Nexus Q nunca chegou aos olhos do público (Imagem: Divulgação / Google)

O Nexus Q talvez seja o produto mais exótico da lista. Era um media player esférico, com design futurista, que prometia ser o centro social de música e vídeo da casa, integrando o Android.

A Google lançou o Q em 2012, mas nunca chegou a vendê-lo ao público. O alto preço ($300) e as funções limitadas, focadas em serviços da Google, fizeram com que a empresa o retirasse do mercado antes do lançamento oficial. Hoje, o Nexus Q virou item de colecionador.

8. Google Play Edition: o Android “Puro” terceirizado

De 2013 a 2015, os Androids Google Play Edition (GPE) eram smartphones de outras marcas com o Android “puro”. Entre eles estavam aparelhos como Galaxy S4, HTC One e Sony Xperia Z Ultra. Eram ótimos para quem queria atualizações rápidas.
Contudo, com chegada da linha Nexus/Pixel da própria Google acabou tornando o GPE desnecessário, encerrando o programa.

Aparelhos como o Galaxy S4 tiveram versões com o Android Puro (Imagem: Reprodução / GSM Arena)

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.