Brasileiro ganha competição de codificação de IA e receberá R$ 276 mil
O engenheiro de prompt brasileiro Eduardo Rocha Andrade foi o primeiro vencedor do Prêmio K, um desafio de codificação em inteligência artificial criado pelo cofundador da Databricks e da Perplexity, Andy Konwinski. Por conquistar a competição, Andrade receberá US$ 50 mil, cerca de R$ 276,5 mil em conversão direta.
O brasileiro acertou 7,5% das respostas dos desafios e garantiu o primeiro lugar em uma competição composta por várias fases. Apesar do desempenho, Andrade não alcançou o prêmio máximo de US$ 1 milhão, que exigia uma pontuação superior a 90% em todo o teste.
A nota de Andrade revelou o grau de dificuldade na nova competição de codificação que visa estabelecer grandes desafios para gerar os melhores resultados. Fator que, segundo o criador da prova, não seria possível se grandes laboratórios tivessem participado com seus modelos mais avançados.
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O desafio consiste na resolução de problemas publicados na plataforma GitHub, com base na construção de uma IA capaz de superar as etapas propostas. Para receber o prêmio em dinheiro, os competidores foram obrigados a inscrever modelos de código-fonte aberto.
Na primeira rodada, os modelos deveriam ser enviados até 12 de março. Os organizadores do Prêmio K estruturaram o desafio a partir de problemas feitos da plataforma da Microsoft.
A proposta do desafio foi verificar se a classificação final mudaria caso o conjunto de problemas não estivesse disponível publicamente — diferentemente de outras competições, como a SWE-bench, que também avalia modelos de IA na resolução de tarefas no GitHub.
Os outros classificados no prêmio recebem os seguintes valores:
- 2º lugar: US$ 20.000
- 3º lugar: US$ 10.000
- 4º lugar: US$ 10.000
- 5º lugar: US$ 10.000
Os 7,5% do brasileiro são apenas o início
Os 7,5% conquistados por Andrade representam apenas o início da competição e mostram o grau de dificuldade impostos pelo novo desafio. Embora a pontuação seja inferior à média de outras disputas de codificação, o criador do Prêmio K, Andy Konwinski, afirmou ao TechCrunch que, com a realização de novas edições, será possível avaliar se esse desempenho será recorrente ou se servirá apenas como uma referência inicial.
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