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Curiosidades

Asteroide em rota de colisão com a Lua pode danificar satélites terráqueos

No começo do ano, muito se falou sobre um asteroide que tinha uma pequena chance de colidir com a Terra daqui sete anos, em 2032.

O 2024 YR4, como foi chamado, foi identificado em dezembro do ano passado por um telescópio no Chile. Depois de algumas semanas de cálculos e observações, os astrônomos chegaram à conclusão alentadora de que esse rochedo cósmico, na verdade, não estava em rota de impacto conosco.

Mas esse não é o fim da história.

Agora, há uma chance de que o asteroide 2024 YR4 dê uma pancada na Lua. Se essa colisão acontecer em 2032, ela pode gerar estilhaços que não representariam perigo para nós, terráqueos, mas poderiam detonar vários satélites que orbitam o planeta.

As chances do pederegulho atingir nosso satélite natural estão aumentando lentamente. Agora, de acordo com as últimas observações do 2024 YR4, há uma probabilidade de 4,3% de impacto. É uma chance baixíssima, é verdade, mas que não pode ser descartada.

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O cálculo é de quatro astrônomos da Universidade de Ontário Ocidental, e foi disponibilizado na forma de um artigo pré-print, ainda não revisado por especilistas da área, na plataforma arXiv.

Tempestade de detritos

Se a colisão do asteroide 2024 YR4 acontecesse com a Terra, ela alcanceria 8 megatoneladas de energia, 500 vezes mais do que a bomba atômica que destruiu Hiroshima no fim da Segunda Guerra Mundial. Na Lua, a rocha espacial abriria uma cratera de 1 km de diâmetro, e representaria o maior impacto lunar registrado nos últimos 5 mil anos.

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Uma explosão dessas na Lua é obviamente melhor que na Terra, mas ainda é motivo de alerta para os astrônomos. A colisão pode levantar uma grande nuvem de detritos, e alguns deles seriam atraídos pela gravidade do nosso planeta.

Os cientistas simularam a situação mais de 10 mil vezes e perceberam que vários desses detritos poderiam atingir satélites artificiais que orbitam a Terra.

É improvável que essa nuvem de pedacinhos selenitas derrube um satélite inteiro em uma pancada só, mas ela poderia bagunçar com algumas leituras ou estragar peças específicas como antenas (que são importantes justamente para que essas máquinas se comuniquem com seus operadores terráqueos e possam manobrar para evitar colisões).

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Para pensar em medidas protetivas contra o asteroide, é preciso ter mais certeza do risco que ele representa. Para isso, é preciso observar o 2024 YR4 com mais atenção e desvendar sua rota. Mas não vai rolar – pelo menos não até 2028.

Atualmente, a rocha espacial está fora do campo de visão dos telescópios à disposição da comunidade astronômica internacional, e só vai voltar a ficar visível daqui a três anos. Se, quando ela voltar a ficar visível, os astrônomos perceberem que as chances de acertar a Lua aumentaram, ainda vai dar tempo de proteger os satélites da Terra de uma possível chuva de estilhaços.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.