Assassino de John Lennon admite o verdadeiro motivo pelo qual atirou na lenda dos Beatles
O assassinato de John Lennon em 1980 marcou profundamente a história da música. Quase 45 anos depois do crime que chocou o mundo, o responsável pelo disparo, Mark David Chapman, revelou detalhes inéditos sobre o verdadeiro motivo que o levou a atirar no ídolo dos Beatles.
Chapman, hoje com 70 anos, cumpre pena de prisão perpétua e teve seu 14º pedido de liberdade condicional negado recentemente. Foi durante essa audiência que ele voltou a falar sobre a noite de 8 de dezembro de 1980, quando atirou quatro vezes nas costas de Lennon na entrada do edifício Dakota, em Nova York, onde o músico vivia com Yoko Ono.
O crime que mudou a música
Na época, Chapman tinha 25 anos e vinha nutrindo uma obsessão crescente por Lennon. Após disparar contra o artista, ele permaneceu no local até ser preso pela polícia. O crime resultou em uma sentença de 20 anos a prisão perpétua.
Durante anos, Chapman afirmou que se inspirou no protagonista do romance The Catcher in the Rye, de J. D. Salinger, acreditando que Lennon seria um “phony” — termo usado para descrever alguém falso ou hipócrita. No entanto, dessa vez ele admitiu que havia outro motivo ainda mais sombrio por trás do ato.

Mark David Chapman matou John Lennon em 1980
A busca por fama
Na audiência mais recente, Chapman explicou que o assassinato foi, na verdade, um ato de puro egoísmo. “Isso foi por mim e somente por mim, infelizmente, e tinha tudo a ver com a popularidade dele”, declarou ao conselho de condicional do presídio de segurança máxima Green Haven. “Meu crime foi completamente egoísta.”
Questionado sobre a razão de querer matar Lennon, Chapman respondeu: “Para ser famoso, para ser algo que eu não era. E então percebi: há um objetivo aqui. Eu não preciso morrer, posso ser alguém. Eu estava tão afundado que isso fez sentido na minha cabeça naquele momento.”
Ele contou ainda que, ao acordar na manhã de 8 de dezembro, teve uma certeza perturbadora: “Naquela manhã, eu simplesmente soube. Não sei como soube, mas sabia que seria o dia em que eu iria encontrá-lo e matá-lo.”

O músico tinha apenas 40 anos quando morreu
Pedido de desculpas sem perdão
Chapman também pediu desculpas à família, aos amigos e aos fãs de Lennon, dizendo estar arrependido. “Este era um ser humano”, afirmou, referindo-se à vítima. “Aqui estou eu, vivendo tanto tempo, e não apenas a família, mas os amigos e os fãs… peço desculpas pela devastação que causei, pela agonia que eles devem ter passado. Eu não pensei nisso na época, eu simplesmente não me importei.”
Mesmo com as declarações, a junta de condicional decidiu manter Chapman preso, apontando falta de remorso genuíno ou empatia significativa. Ele só poderá voltar a solicitar liberdade condicional em 2027.
Hoje, Chapman afirma não ter mais interesse algum na fama que tanto buscou no passado. “Coloquem-me debaixo do tapete em algum lugar. Eu não quero mais ser famoso, ponto”, disse ao final da audiência.
Enquanto isso, Lennon continua sendo homenageado ao redor do mundo, com sua vida prestes a ser retratada no cinema, onde será interpretado por Harris Dickinson em um novo filme sobre os Beatles.
Esse Assassino de John Lennon admite o verdadeiro motivo pelo qual atirou na lenda dos Beatles foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
O que achou dessa notícia? Deixe um comentário abaixo e/ou compartilhe em suas redes sociais. Assim conseguiremos informar mais pessoas sobre as curiosidades do mundo!
Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original