As diferenças entre a forma como homens e mulheres traem seus parceiros, segundo advogado de divórcios

De acordo com o advogado nova-iorquino James Sexton, especialista em divórcios e conhecido por participar do podcast Diary Of A CEO, homens e mulheres encaram a infidelidade de formas muito diferentes — tanto quando traem quanto quando descobrem uma traição.

Pesquisas recentes indicam que cerca de metade das pessoas casadas já traiu o parceiro ao menos uma vez durante o relacionamento. As razões variam: alguns afirmam agir por raiva ou baixa autoestima, enquanto outros dizem buscar amor, atenção ou simplesmente novas experiências sexuais. O fato é que a infidelidade aparece como uma das principais causas de separações legais.

Segundo o escritório Law Offices of Sacks & Sacks, cerca de 59,6% dos divórcios nos Estados Unidos têm relação direta com casos de traição. Sexton, que há décadas atua em Nova York, contou ao canal LADbible Stories detalhes curiosos sobre os bastidores desses rompimentos.

Durante uma entrevista de mais de 30 minutos, o advogado comentou que, em sua experiência, “os homens traem mais, mas as mulheres traem melhor”. Ele explicou que muitas vezes os homens agem de forma impulsiva e descuidada, enquanto as mulheres tendem a ser mais discretas e estratégicas.

“Mulheres vão com tudo ou não vão”, disse ele, acrescentando que as diferenças de comportamento são notáveis até na forma como cada gênero lida com o flagrante.

Sexton relatou que, quando um homem descobre que foi traído, a primeira pergunta costuma ser direta: “Você dormiu com ele?”. Já quando uma mulher descobre uma traição, a dúvida mais comum é “Você ama ela?”.

Para o advogado, essas perguntas revelam como cada um enxerga o relacionamento e o próprio parceiro. No caso dos homens, a reação tende a ter um viés de posse e território, como se o ato físico representasse uma invasão. Já entre as mulheres, o foco está no vínculo emocional e no medo de que o amor tenha mudado de lugar.

Ele destacou ainda que há diferenças entre uma simples aventura e um caso extraconjugal prolongado. “Um deslize é uma coisa, um relacionamento paralelo é outra completamente diferente”, explicou.

Com anos de experiência acompanhando separações e reconciliações, Sexton afirmou que as motivações e reações humanas diante da infidelidade continuam surpreendendo — e que, em muitos casos, o que realmente abala o casamento não é o ato em si, mas o significado emocional que ele carrega.

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