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Curiosidades

Agente penitenciária presa após ser flagrada entrando em armário com detento exige mudança na lei

A história de Morgan Farr Varney chamou atenção no Reino Unido e reacendeu um debate delicado sobre as condições e a idade mínima exigida para trabalhar em unidades prisionais. A ex-agente penitenciária, de 25 anos, foi condenada a dez meses de prisão após admitir ter se envolvido romanticamente com um detento no estabelecimento de segurança média HMP Lindholme.

Imagens de circuito interno mostraram a jovem entrando com o prisioneiro em um armário, e cartas de amor escritas por ela foram encontradas dentro da cela. Farr Varney havia ingressado no serviço prisional em abril de 2022 e, menos de um ano depois, acabou sendo presa. Em depoimento, afirmou que havia “se apaixonado de verdade” pelo homem. Após ser liberada sob fiança, ela pediu demissão e o detento foi transferido para outra unidade.

Segundo ela, cumprir pena foi “a experiência mais difícil da vida”. Foi nesse período que decidiu iniciar uma campanha para aumentar a idade mínima exigida para trabalhar no sistema prisional britânico. Atualmente, é possível se candidatar a uma vaga a partir dos 17 anos, sendo necessário ter pelo menos 18 para assumir a função.

Em uma petição publicada no site Change.org, Farr Varney relatou que, quando começou a trabalhar na prisão, estava cheia de energia e vontade de mostrar serviço, mas era “ingênua quanto à realidade de atuar nesse ambiente”.

Ela explicou que não tinha compreensão sobre como dinâmicas de poder, manipulação emocional e pressão psicológica poderiam afetar alguém ainda em formação pessoal.

“Com o tempo, me vi presa em uma situação para a qual não estava emocionalmente preparada. Fui manipulada, de forma sutil e gradual, até não conseguir mais enxergar os limites que estava ultrapassando”, escreveu.

Os efeitos disso foram profundos. “Perdi três anos da minha vida, defendi meu abusador, fui presa e sofri um trauma pessoal e emocional imenso.”

Para ela, a situação poderia ter sido diferente caso houvesse apoio adequado. Disse que não se sentia segura para conversar com a chefia e que “não existia um espaço seguro para expressar confusão, dúvida ou medo” no ambiente de trabalho.

“Assumo a responsabilidade pelos meus atos, mas também sei que o que aconteceu não foi apenas um fracasso pessoal. Foi resultado de um sistema que coloca uma pessoa jovem e inexperiente em uma posição de autoridade, sem proteção emocional ou psicológica suficiente.”

Farr Varney afirmou que, se fosse mais velha, mais madura e tivesse recebido treinamento melhor, acredita que sua trajetória teria sido completamente diferente. É por isso que agora luta para que a idade mínima para exercer o cargo seja aumentada.

“É injusto e perigoso colocar jovens impressionáveis, muitas vezes recém-saídos da adolescência, em posições de tanta responsabilidade e risco”, afirmou.

A ex-agente contou ainda que, ao ter o relacionamento exposto, enfrentou humilhação pública, isolamento e a dura experiência de perder o controle sobre o próprio futuro. Disse também ter sofrido com manchetes sensacionalistas que a transformaram em “escândalo”, em vez de apresentá-la como alguém vulnerável que foi manipulada em um sistema falho.

Atualmente, a petição conta com mais de 300 assinaturas. Ela espera que o movimento leve a uma mudança real nas leis que regem a idade mínima para trabalhar no sistema prisional.

O Prison Service divulgou um comunicado afirmando que a maioria dos funcionários age de forma correta, independentemente da idade, e que casos como o de Farr Varney representam uma minoria. Segundo o órgão, a Unidade de Contra-Corrupção tem reforçado mecanismos de vigilância e triagem para identificar e punir comportamentos inadequados.

Esse não foi o único episódio recente envolvendo relacionamentos impróprios entre agentes e presos no Reino Unido. Em outro caso, Linda De Sousa Abreu, de 30 anos, ex-funcionária do HMP Wandsworth, foi filmada tendo relações sexuais com um detento, e o vídeo circulou amplamente nas redes sociais. Ela se declarou culpada de má conduta no exercício da função pública e recebeu pena de 15 meses de prisão.

Esse Agente penitenciária presa após ser flagrada entrando em armário com detento exige mudança na lei foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.