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Curiosidades

Agente funerária explica a ciência por trás do perturbador fenômeno do “parto no caixão” e revela se isso realmente pode acontecer

A morte traz consigo processos biológicos inevitáveis e muitas vezes desconhecidos. Entre eles, um dos mais perturbadores e raros é o chamado “nascimento em caixão”, fenômeno que ocorre em circunstâncias muito específicas e que desperta grande curiosidade até mesmo entre especialistas.

Lauren, conhecida nas redes sociais como “Lauren the Mortician”, trabalha há anos explicando o que acontece com o corpo humano após a morte. Em um de seus vídeos, ela detalhou esse fenômeno pouco conhecido, tecnicamente chamado de extrusão fetal pós-morte. Trata-se de uma situação em que uma pessoa grávida morre e, durante a decomposição, o feto é expelido do útero sem qualquer intervenção externa.

Segundo Lauren, embora pareça improvável, o processo tem explicação científica. Após a morte, o corpo humano entra em decomposição e passa por diferentes etapas. A primeira delas é a autólise, momento em que as próprias células começam a se autodigerir. Em seguida ocorre a putrefação, quando as bactérias intestinais liberam gases como metano, dióxido de carbono e sulfeto de hidrogênio.

Esses gases se acumulam dentro do corpo e causam um inchaço progressivo. Em uma pessoa grávida, o útero já está dilatado e mais macio, o que torna a região abdominal ainda mais suscetível à pressão interna. Se o corpo não for embalsamado, autopsiado ou refrigerado em até 48 a 72 horas, o aumento da pressão pode fazer com que o canal vaginal se torne a rota de menor resistência, empurrando o feto para fora.

Lauren explica: “O que chamamos de ‘coffin birth’, ou nascimento em caixão, acontece quando os gases da decomposição se acumulam no abdômen e a pressão se torna tão alta que empurra o feto do útero através do canal vaginal.”

Apesar de ser uma dúvida frequente do público, a especialista ressalta que nunca presenciou pessoalmente um caso, nem conhece colegas que tenham visto. Mesmo assim, registros históricos confirmam que o fenômeno já ocorreu em algumas situações documentadas.

Ela acrescenta que esse processo, quando acontece, geralmente ocorre em silêncio e de forma parcial ou completa, e que em praticamente todos os casos o feto já está sem vida. “O feto é expelido, geralmente em silêncio, às vezes parcialmente, às vezes completamente, sempre de maneira comovente”, diz Lauren.

Casos reais chamaram atenção ao longo dos anos. Um deles envolve Shannan Watts, assassinada pelo marido Chris Watts em 2018, quando estava grávida de 15 semanas. Segundo o relatório forense, houve uma expulsão parcial do feto após sua morte. Outro caso marcante é o de Laci Peterson, que estava com oito meses de gestação quando foi morta em 2002. Quando seu corpo foi encontrado, seu filho não nascido, Connor, havia sido expelido e localizado cerca de 1,6 quilômetro distante.

Embora extremamente raro, o nascimento em caixão evidencia como a decomposição pode gerar efeitos inesperados no corpo humano. Lauren dedica seu trabalho a explicar fenômenos como esse de forma acessível, buscando reduzir o medo e o mistério em torno da morte e dos processos naturais que a seguem.

Mesmo que a ideia possa parecer chocante, trata-se de uma consequência biológica de um processo inevitável que todo organismo vivo enfrenta. A extrusão fetal pós-morte permanece como um dos aspectos mais incomuns e inquietantes observados na tanatologia, a ciência que estuda a morte e suas transformações.

Esse Agente funerária explica a ciência por trás do perturbador fenômeno do “parto no caixão” e revela se isso realmente pode acontecer foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.