Afinal, tem como ver se um texto foi feito por IA? Conheça 3 sinais

Os chatbots de inteligência artificial (IA) geram diversos tipos de textos, com muitos pontos de vista e contextos, o que dificulta a idenitificação de sua origem. Contudo, existem alguns sinais que “denunciam” quando um conteúdo foi feito no ChatGPT, Gemini e afins. 

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É possível ver se um texto é feito por IA?

Sim. Apesar de ser desafiador, ainda é possível identificar se um texto foi feito por inteligência artificial. 

A diretora executiva do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Telma Woerle, aponta que chatbots geralmente possuem padrões de respostas em que podem sugerir textos muito prolixos e repetitivos, fatores que podem facilitar a identificação. 

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3 sinais de que um texto foi feito por IA

A dificuldade em saber se um texto foi gerado por IA ou por um humano começa com um prompt bem elaborado. Dessa forma, se o comando estiver um bom direcionamento para o chatbot, o conteúdo tende a ser entregue com mais qualidade.

Contudo, existem alguns pontos que podem ajudar a verificar a origem dos conteúdos. Veja:

1. Formalidade

Woerle indica que textos feitos por IAs, geralmente, são construídos de uma maneira muito formal e, até mesmo, muito adjetivada. 

“Você vai escrever uma carta pra alguém e pedir ajuda da IA. E, de primeira, ela vai usar palavras mais rebuscadas e textos mais elegantes, com uma linguagem que, muitas vezes, não é utilizada no trabalho ou com pessoas íntimas”, aponta a diretora do CEIA. 

2. Contexto 

Outro sinal que um texto foi criado por uma IA é a falta de contexto ou erro de contextualização no conteúdo.

A diretora do CEIA explica que chatbots têm a tendência de complementar textos com informações erradas ou fora do prompt solicitado. 

Sendo assim, em um texto sobre a Segunda Guerra Mundial, um chatbot pode inserir datas e ocasiões erradas ou fora do contexto da época, por exemplo. 

Woerle adiciona que, em solicitações mais técnicas, como um artigo acadêmico, os chatbots podem usar termos incorretos ou fora do uso dentro da comunidade científica. 

3. Textos repetitivos

Chabots também podem repetir informações com frequência em textos. Woerle aponta que conteúdos prolixos também podem ser comuns em respostas dadas por IAs. 

Essa questão pode ser influenciada também pelo modelo usado. Versões mais caras tendem a sugerir um texto mais elaborado e com menos erros. Já versões gatuitas tendem a devolver um conteúdo mais repetitivo e prolixo, com uma maior quantidade de inconsistências, explica a diretora do CEIA.  

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