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Curiosidades

Adolescente sofre parada cardíaca ignorada por médicos e sobrevive após desfibrilador em escola

Evelyn Walker, adolescente britânica de 17 anos, teve um colapso súbito que quase lhe tirou a vida após um sintoma ignorado por médicos. Em fevereiro de 2024, ela acordou normalmente, tomou café e foi à escola com uma amiga. Já na sala de aula, por volta das 8h30, sentiu uma dor leve no peito.

Poucos minutos depois, desmaiou diante dos colegas. Evelyn só recobrou a consciência dois dias depois, já em um hospital, sem memória do ocorrido. O que parecia um dia comum quase se tornou fatal.

A ação rápida dos funcionários escolares foi decisiva. Enquanto ela permanecia inconsciente, uma professora iniciou massagem cardíaca e outro membro da equipe trouxe o desfibrilador automático externo (DEA) da instituição. O aparelho foi utilizado duas vezes por um socorrista, conseguindo reativar o coração da jovem após cinco minutos sem batimentos. Evelyn alerta agora sobre a importância de não ignorar sinais do corpo — por mais sutis que pareçam.

Evelyn Walker era considerada "saudável e cheia de vida" antes de sofrer uma parada cardíaca (Kennedy News and Media).
Evelyn Walker era considerada “saudável e cheia de vida” antes de sofrer uma parada cardíaca (Kennedy News and Media).

Após ser estabilizada, ela foi transferida para o Hospital Addenbrooke, em Cambridge, onde permaneceu em coma induzido por três dias. Sua mãe, Jennifer, recebeu a notícia por uma ligação urgente e, minutos depois, viu a polícia bater à sua porta. “Pensei que ela tinha morrido”, relatou.

Até então, Evelyn era considerada uma garota saudável, sem histórico de problemas cardíacos. Mesmo assim, semanas antes do incidente, ela havia procurado um médico queixando-se de dores no peito.

Jennifer definiu a experiência como o "pior momento" de sua vida (Kennedy News and Media).
Jennifer definiu a experiência como o “pior momento” de sua vida (Kennedy News and Media).

Os sintomas, porém, foram atribuídos à ansiedade. Nenhum exame adicional foi solicitado. “Se eu tivesse mais de 60 anos, talvez levassem a sério”, comentou a jovem, frustrada por não ter recebido investigações mais profundas. Agora, os médicos suspeitam de uma anomalia cardíaca não detectada, mas a causa exata da parada segue sem resposta.

O susto mudou a perspectiva de Evelyn. Após um mês internada, ela recebeu um desfibrilador interno, dispositivo que monitora seu coração e aplica choques automáticos em caso de emergência. A experiência a levou a encorajar outras pessoas a confiarem em seus instintos. “Ninguém conhece seu corpo melhor que você. Se algo parece errado, insista até obter respostas”, reforçou. A mensagem é clara: problemas cardíacos não escolhem idade.

Jennifer, mãe de Evelyn, transformou o trauma em ação. Ela criou a página Young Hearts UK no Facebook para alertar sobre paradas cardíacas súbitas em jovens.

Evelyn agora possui um desfibrilador implantado (Kennedy News and Media).
Evelyn agora possui um desfibrilador implantado (Kennedy News and Media).

No Reino Unido, 12 pessoas com menos de 35 anos morrem semanalmente vítimas do problema. A iniciativa promove treinamentos de primeiros socorros e incentiva escolas e comunidades a instalarem DEAs. “Saber usar o desfibrilador e conhecer sua localização mais próxima pode salvar vidas”, explicou Jennifer.

Apesar de raros, casos como o de Evelyn revelam como situações críticas exigem preparo. A reação rápida da escola foi essencial para evitar uma tragédia. Enquanto aguarda respostas médicas, a jovem reforça a importância de escutar o corpo e questionar diagnósticos apressados. “Achei que, por ser jovem, estava imune. Nunca imaginei que meu coração pararia”, desabafou. Sua história é um alerta silencioso: sintomas sutis, mesmo em pessoas saudáveis, merecem atenção.

Para Jennifer, a conscientização é o primeiro passo. Ela sonha com um futuro onde DEAs sejam tão comuns quanto extintores de incêndio e onde pais e jovens conversem abertamente sobre saúde cardíaca. Enquanto isso, Evelyn se adapta à nova rotina com o desfibrilador implantado. Sua prioridade agora é viver cada dia com mais consciência — e lembrar a todos que a prevenção começa com uma simples atitude: ouvir os sinais que o corpo envia.

Esse Adolescente alerta após médicos ignorarem sintoma grave antes de ela ‘morrer’ na frente dos colegas foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.