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Curiosidades

A “violação” do espaço aéreo da Polônia pela Rússia é chamada de “ato de guerra” em duro comunicado enquanto Zelenskyy faz um grande alerta

Na noite de ontem, a Polônia registrou um dos episódios mais tensos desde o início da guerra na Ucrânia. O governo confirmou que 19 drones russos violaram o espaço aéreo polonês, levando à mobilização imediata de caças da própria Polônia e de outros países da OTAN.

Segundo o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, parte dos drones entrou no país a partir de Belarus, aliado próximo de Moscou, o que aumentou ainda mais a preocupação com a escalada do conflito. Autoridades bielorrussas afirmaram que os equipamentos “se perderam” após falhas de navegação, mas essa explicação não convenceu o governo de Varsóvia.

“Esses drones representavam uma ameaça direta e foram abatidos”, declarou Tusk, acrescentando que estava em constante contato com o secretário-geral da OTAN e com líderes aliados. Ele também destacou que se tratava de uma provocação de proporções inéditas para a Polônia desde o início da invasão russa à Ucrânia.

Diante da gravidade da situação, Tusk anunciou que solicitou a ativação do Artigo 4 da OTAN. Esse dispositivo permite que um Estado-membro leve ao Conselho do Atlântico Norte uma questão de segurança considerada urgente. Desde a criação da aliança, esse recurso foi usado apenas sete vezes. A Polônia já havia recorrido a ele em 2014, após ações agressivas da Rússia contra a Ucrânia.

Volodymyr Zelenskyy disse que a incursão de drones russos estabeleceu “um precedente extremamente perigoso para a Europa”

Volodymyr Zelenskyy disse que a incursão de drones russos estabeleceu “um precedente extremamente perigoso para a Europa”

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu com preocupação. Para ele, a incursão dos drones em território polonês cria “um precedente extremamente perigoso para a Europa”. Em suas palavras: “Os russos precisam sentir as consequências. A pausa nas sanções já se prolongou demais.”

A resposta internacional ganhou ainda mais força com as declarações do congressista norte-americano Joe Wilson, integrante do Partido Republicano. Ele classificou o episódio como “um ato de guerra”. “A Rússia está atacando a aliada da OTAN Polônia com drones iranianos Shahed, menos de uma semana depois de o presidente Trump receber o presidente Nawrocki na Casa Branca. Este é um ato de guerra”, afirmou.

Wilson foi além e pediu a imposição imediata de sanções que, segundo ele, deveriam “falir a máquina de guerra russa”. Também cobrou o envio de armas à Ucrânia com capacidade de atingir o território russo. Para o político, Putin estaria testando a determinação da OTAN ao levar os ataques para além da fronteira ucraniana.

Apesar do tom duro, a maioria dos líderes internacionais ainda não tratou oficialmente o incidente como uma declaração de guerra. O próprio Tusk, em discurso no parlamento polonês, deixou claro que a prioridade é manter o diálogo dentro da aliança militar. “Não há dúvida de que esta provocação é incomparavelmente mais perigosa para a Polônia do que as anteriores. Trata-se de uma confrontação que a Rússia declarou contra todo o mundo livre”, disse.

O Artigo 4, ao contrário do Artigo 5 da OTAN, não obriga os países-membros a entrarem em conflito armado, mas sim a discutirem medidas de segurança em conjunto. O Artigo 5 foi invocado apenas uma vez na história, após os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Enquanto isso, Moscou rejeitou todas as acusações. O encarregado de negócios da Rússia na Polônia, Andrey Ordash, declarou à imprensa estatal russa: “Acreditamos que essas alegações não têm fundamento. Não há provas de que esses drones sejam de origem russa.”

O episódio amplia a tensão já existente entre Rússia e OTAN, especialmente em um momento em que a guerra na Ucrânia se arrasta sem perspectivas claras de resolução. Para Varsóvia, o ataque não foi apenas uma violação do espaço aéreo, mas uma ameaça direta à sua soberania e segurança.

Com a Polônia fortalecendo seu apelo dentro da aliança e aliados discutindo respostas mais duras, o caso marca um novo capítulo nas tensões militares que cercam a Europa Oriental desde 2022.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.