A verdade por trás da pessoa “fazendo sinais com as mãos” atrás de Charlie Kirk, que se parece com agente do Serviço Secreto de Trump

O assassinato do comentarista político Charlie Kirk durante um evento em Utah continua a gerar intensos debates, tanto sobre a segurança do local quanto sobre os detalhes que circulam nas redes sociais. A morte de Kirk ocorreu em 10 de setembro, no campus da Utah Valley University, durante um debate ao ar livre que reuniu cerca de 3.000 pessoas.

Logo após o crime, começaram a surgir teorias que tentavam ligar um dos homens que estava próximo ao palco a agentes do Serviço Secreto de Donald Trump. Alguns usuários no Twitter afirmaram que um dos seguranças que fazia sinais manuais momentos antes do disparo se parecia muito com um dos responsáveis por proteger Trump em 2024, quando o então candidato a presidente quase foi morto em duas ocasiões.

Donald Trump quase foi assassinado no ano passado

Um dos episódios citados aconteceu em julho de 2024, em Butler, na Pensilvânia. Naquele dia, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, subiu ao telhado de um prédio e abriu fogo contra Trump durante um comício. Um dos disparos chegou a raspar a orelha de Trump, que foi imediatamente protegido por seus agentes e levado para um local seguro.

A semelhança entre o agente que protegeu Trump e o segurança que acompanhava Kirk chamou atenção. “O cara atrás do Kirk parece muito familiar”, escreveu um usuário no Twitter. Outro acrescentou: “Um dos homens fazendo sinais com as mãos segundos antes do tiro me parece familiar demais.”

No entanto, outros internautas trataram de esclarecer a situação. “Não é o mesmo homem. O sujeito no vídeo do Charlie Kirk era o segurança particular dele, que já o acompanhou em diversos eventos”, explicou um comentário.

Enquanto a confusão se espalhava nas redes sociais, o FBI divulgou novas informações sobre o atirador. Em 11 de setembro, a agência publicou imagens de uma pessoa de interesse e pediu ajuda ao público para identificá-la. Segundo os investigadores, o suspeito foi visto fugindo do local logo após o disparo, pulando de um telhado e correndo em direção a uma área próxima.

Evidências encontradas no telhado apontam impressões de calçados, a marca de um antebraço e até uma impressão palmar. Além disso, a arma utilizada no crime e munições foram recuperadas em uma área de mata nos arredores da universidade.

A presença policial no evento também virou alvo de questionamentos. O chefe da polícia da Utah Valley University, Jeff Long, informou que apenas seis agentes estavam destacados para a segurança, além da equipe particular de Kirk. Durante uma coletiva, Long declarou: “Você tenta cobrir todas as frentes, mas infelizmente, hoje, não conseguimos. Por causa disso, tivemos esse trágico incidente.”

Com a investigação em andamento, o FBI mantém as buscas pelo autor do disparo que matou Charlie Kirk, enquanto o debate sobre falhas de segurança continua repercutindo entre autoridades e público.

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