A vencedora do Prêmio Nobel da Paz, María Corina Machado, revela por que está dedicando sua homenagem ao presidente Trump
A ativista venezuelana María Corina Machado tornou-se o centro das atenções internacionais após receber o Prêmio Nobel da Paz deste ano. Conhecida por sua atuação firme contra o regime autoritário da Venezuela, ela dedicou publicamente a honraria ao presidente norte-americano Donald Trump, surpreendendo a comunidade política global.
Aos 58 anos, Machado é uma das principais vozes da oposição venezuelana e desempenhou papel central em movimentos que buscam restaurar a democracia no país, marcado por uma crise política e econômica prolongada. Ela tem sido uma figura ativa em campanhas internacionais para pressionar por mudanças no governo comandado por Nicolás Maduro.
Trump, por sua vez, havia manifestado diversas vezes que esperava ser homenageado com o prêmio neste ano, seguindo os passos de outros quatro presidentes dos Estados Unidos que já receberam a distinção. Quando soube que o comitê havia escolhido Machado, ele comentou sobre a decisão em tom direto. “A pessoa que ganhou o Nobel me ligou hoje e disse: ‘Estou aceitando este prêmio em sua homenagem, porque você realmente merecia’. Foi um gesto muito gentil”, declarou. Em seguida, ironizou: “Eu não disse: ‘Então me dê o prêmio’.”
Durante a declaração, Trump também citou negociações diplomáticas conduzidas em seu mandato, afirmando que “salvou milhões de vidas” ao intermediar acordos no Oriente Médio. A Casa Branca chegou a criticar a escolha do comitê, dizendo que a decisão demonstrava “priorizar política em vez de paz”.
Pouco depois, Machado publicou uma mensagem na rede social X (antigo Twitter), reconhecendo publicamente a importância do apoio de Trump. “Este reconhecimento da luta de todos os venezuelanos é um impulso para concluirmos nossa tarefa: conquistar a Liberdade. Estamos no limiar da vitória e, mais do que nunca, contamos com o presidente Trump, com o povo dos Estados Unidos, com os povos da América Latina e com as nações democráticas do mundo como nossos principais aliados para alcançar liberdade e democracia”, escreveu.
Ela ainda acrescentou: “Dedico este prêmio ao povo sofredor da Venezuela e ao presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa.”
Em entrevista ao canal Fox, Machado afirmou acreditar que as ações recentes de Trump justificariam sua indicação ao Nobel, alegando que ele “acabou com oito guerras” ao longo de seu governo. A ativista sempre demonstrou proximidade política com o presidente, especialmente por sua postura dura em relação ao regime de Maduro e à rede de narcotráfico ligada ao governo venezuelano.
‘HE DESERVES IT’: 2025 Nobel Peace Prize Laureate Maria Corina Machado tells @foxandfriends why she’s dedicating her honor to President Trump, praising his “clear and courageous” actions to dismantle criminal structures.
“His actions have been decisive to have Venezuela now at… pic.twitter.com/R9fKGOqXMY
— Fox News (@FoxNews) October 11, 2025
No mês anterior, após a divulgação de que uma operação militar dos Estados Unidos havia eliminado 11 supostos membros do grupo criminoso Tren de Aragua, acusados de transportar drogas a partir da Venezuela, Machado voltou a elogiar Trump. Em entrevista, afirmou: “Em nome do povo venezuelano, quero dizer o quanto somos gratos ao presidente Trump e à administração por enfrentarem a tragédia que a Venezuela está vivendo. Maduro transformou nosso país na maior ameaça à segurança nacional dos EUA e à estabilidade da região.”
Ao anunciar oficialmente a escolha, Joergen Watne Frydnes, presidente do Comitê Norueguês do Nobel, explicou a decisão: “Ela está recebendo o Prêmio Nobel da Paz pelo trabalho incansável em prol dos direitos democráticos do povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica de uma ditadura para a democracia.”
Em entrevista à Sky News, Frydnes também comentou sobre a pressão que o comitê enfrenta anualmente: “Lemos as notícias como qualquer pessoa, e este ano houve bastante atenção em torno desse tema. Mas devo dizer que, na longa história do Prêmio Nobel da Paz, já vimos todos os tipos de campanhas, lobby e pressões. Recebemos milhares de cartas e e-mails todos os anos, de pessoas que querem expressar suas opiniões sobre quem deve receber o prêmio e o que realmente conduz à paz. Estamos acostumados com isso.”
A escolha de Machado representa um marco na história recente da Venezuela. Em meio a anos de repressão, crises humanitárias e disputas internacionais, a ativista conseguiu levar a causa de seu país ao centro de um dos prêmios mais prestigiados do planeta, com um discurso que uniu reconhecimento internacional e apoio político declarado.
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