A química está em todo lugar
Você pode não perceber, mas é muito difícil pensar em uma atividade cotidiana que não tenha influência da química. Do momento de acordar até a hora de dormir, ela está presente: nas roupas que você usa, na água que bebe, nos alimentos que prepara, nos cosméticos e nos medicamentos de que se utiliza, nas embalagens que protegem os produtos, na estrutura das casas e prédios que frequenta, no combustível que movimenta os veículos, nos componentes que garantem o funcionamento dos eletrodomésticos, na eletricidade e na conectividade, nos smartphones e nos computadores… E, é claro, nas aulas da escola e nas provas do Enem.
É para lembrar desta atividade tão importante, e tão presente na vida das pessoas, que em 18 de junho se celebra o Dia do Profissional da Química. Foi nesta data que surgiram, em 1956, o Conselho Federal e os Conselhos Regionais da atividade. Por meio da Lei 2.800, publicada há 69 anos, o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira também regulamentava a profissão do químico no Brasil. Daí que junho é considerado o Mês do Profissional da Química, uma data celebrada pelo conselho federal com o slogan “Pra tudo acontece uma Química”.
Saiba o que faz o CFQ?
O Conselho Federal de Química é uma autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito público, sediada em Brasília (DF). Ao lado dos Conselhos Regionais de Química (CRQs), constitui o que se chama de “Sistema CFQ/CRQs”.
Suas diretrizes de atuação incluem, além da valorização e da promoção da química como vetor de desenvolvimento para o Brasil, o compromisso de garantir a oferta à sociedade de bons produtos e serviços, considerando a infinidade de possibilidades técnicas oferecidas pela atividade.
Ao regulamentar e estabelecer os critérios para a fiscalização destes profissionais, o conselho promove a química como um pilar do desenvolvimento sustentável e científico e impulsionador do desenvolvimento tecnológico. É uma ação crucial, já que a indústria química é a mãe de todas as indústrias, uma atividade que baseia o trabalho de todas as demais.
Pense, por exemplo, na produção de alimentos. Desde os defensivos agrícolas que garantem eficiência no campo e permitem produzir mais com menos área e recursos naturais, passando pelo processamento e pelo transporte dos produtos, até a reciclagem das embalagens, a química está presente. A mesma lógica se aplica a qualquer outra atividade econômica, da fabricação de maquiagem à mineração de componentes cruciais para o funcionamento de placas fotovoltaicas.
A indústria química é uma potência
A atividade do setor consiste em transformar matérias-primas em compostos essenciais, sejam eles princípios ativos de remédios ou metais de alto desempenho. Para isso, são realizadas diferentes atividades, incluindo polimerização, síntese química, destilação e catálise.
A indústria utiliza esses processos para apoiar a fabricação de uma série de produtos, incluindo rações, plásticos, borrachas, pastas de dentes, tintas, vernizes, colas, tubulações e produtos utilizados na fabricação e no tratamento de tecidos.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a indústria química é a 4ª maior do mundo, corresponde a 11% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial e utiliza a energia mais limpa e sustentável do mundo, com 82,9% de fontes renováveis.
No Brasil, gera 2 milhões de empregos, o equivalente à população de uma cidade do porte de Manaus (AM), gera R$ 30 bilhões em tributos federais ao ano e emite metade de gases causadores de efeito estufa para cada tonelada de químicos produzida, em comparação a concorrentes internacionais. O faturamento líquido anual, em 2024, foi de US$ 158,6 bilhões. Em 2025, estão sendo realizados novos R$ 759,3 milhões em investimentos, que impulsionam a inovação e a geração de empregos. E assim movimenta a economia e participa, de maneira decisiva, da rotina de todos nós.
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