A mensagem comovente deixada por uma mulher que se separou do marido e teve relações com 200 homens após receber um diagnóstico de câncer terminal
Uma história pouco comum marcou a vida de Molly Kochan, uma nova-iorquina que recebeu o diagnóstico de câncer de mama em 2011. Quatro anos depois, veio a notícia que mudaria tudo: a doença havia avançado e o prognóstico era terminal. Aos 42 anos, em vez de seguir o caminho que muitos esperariam, ela decidiu romper completamente com a rotina que tinha antes da doença.
Molly deixou o marido, mudou sua vida por completo e iniciou o que chamava de “jornada de exploração sexual”. A escolha veio acompanhada do desejo de experimentar tudo o que sempre havia deixado para depois. Ela passou a registrar seus pensamentos em um blog anônimo chamado “Everything Leads to This”, que mais tarde se transformaria em um podcast de seis episódios, “Dying For Sex”, criado com sua amiga de longa data, Nikki Boyer.
Molly Kochan (à direita) registrou seus últimos anos na internet (Instagram/@nikkiboyer)
Nos textos que publicava, Molly deixava claro que não queria ser tratada como alguém frágil. “Eu gostava de não ser identificada pela doença. De não ver pena ou tristeza nos olhos das pessoas”, escreveu em um dos relatos. Ela dizia que esconder o diagnóstico se tornou, em certo momento, mais difícil do que lidar com perguntas desconfortáveis, e que só ela sabia o que realmente lhe fazia bem.
Durante seus últimos anos, Molly teve 188 parceiros sexuais e continuou escrevendo sobre sua rotina, suas escolhas e os momentos que vivia. Antes de morrer, em 8 de março de 2019, deixou pronto o livro “Screw Cancer: Becoming Whole”, publicado após sua morte. A trajetória acabou inspirando também uma série da FX, “Dying for Sex”, que aprofundou a narrativa de suas experiências.
Seu texto final no blog carregava o título direto: “Eu morri”. Sem tentar oferecer conselhos universais ou frases motivacionais, ela explicou que aquilo que lhe trouxe alegria em seus últimos anos era algo muito particular. Para ela, as pessoas geralmente acreditam que terão um comportamento ideal diante de situações extremas, mas suas atitudes reais nem sempre correspondem ao que “acham que deveriam fazer”.
A série Dying for Sex, do FX, foi feita sobre a vida dela após sua morte (FX)
Molly também descreveu como algumas pessoas se aproximaram logo após o diagnóstico, mas nunca chegaram a encontrá-la pessoalmente. Outras surgiam e desapareciam conforme suas próprias rotinas. Ela escreveu: “Percebi que cada um vai fazer o que consegue fazer, não importa o que queira querer”.
Nesse mesmo texto, ela pediu desculpas aos amigos com quem não conseguiu se despedir. Disse que manteve o processo de morrer de forma íntima e controlada, comparando esse momento a um “bote” que não poderia receber mais ninguém sem perder o equilíbrio. Ainda assim, compreendia qualquer ressentimento. “Se você ficar com raiva de mim por não ter procurado, tudo bem”, escreveu.
O relato de Molly permanece acessível ao público e continua despertando curiosidade pela maneira incomum como ela escolheu viver seus últimos anos. Sua história, contada em diferentes formatos, revela uma trajetória marcada por escolhas pouco convencionais e pelo desejo de experimentar plenamente cada momento que ainda tinha.
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