Aqui você encontra as informações mais interessantes e surpreendentes do mundo

Aqui você encontra as informações mais interessantes e surpreendentes do mundo

Curiosidades

6 coisas que sabemos sobre o 3I/ATLAS, terceiro objeto interestelar identificado

O cometa 3I/ATLAS foi avistado pela primeira vez em 1º de julho, por um telescópio instalado no Chile, que integra o projeto ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System). Considerado desde então o maior objeto interestelar já observado, o cometa chamou a atenção de astrônomos logo em sua primeira aparição no céu.

Inicialmente, o objeto foi denominado A11pI3Z, recebendo posteriormente uma nomenclatura alinhada aos padrões da União Astronômica Internacional: 3I indica que se trata do terceiro objeto interestelar identificado, enquanto o sufixo faz referência ao projeto responsável por sua descoberta.

Apesar de recente, a detecção do 3I/ATLAS já reúne uma série de informações interessantes. A seguir, destacamos alguns dados relevantes sobre esse novo visitante interestelar:


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

1. Terceiro objeto interestelar já avistado

1I/'Oumuamua
1I/ʻOumuamua foi o primeiro objeto interestelar avistado pelos astrônomos (European Southern Observatory/M. Kornmesser)

A observação do 3I/ATLAS marca o terceiro registro confirmado de um objeto interestelar atravessando o nosso Sistema Solar. O primeiro foi o enigmático 1I/ʻOumuamua, em 2017, seguido pelo cometa 2I/Borisov, descoberto em 2019.

2. O maior entre os objetos interestelares

Estimativas preliminares indicam que o 3I/ATLAS é o maior objeto interestelar já detectado por telescópios. Seu diâmetro pode chegar a cerca de 15 quilômetros, superando com folga o 1I/ʻOumuamua, com aproximadamente 100 metros, e o 2I/Borisov, com cerca de 1 quilômetro.

3. Trajetória no espaço

Trajetória do 3I/Atlas
Observações indiciais apontram que o 3I/Atlas não está gravitacionalmente ligado ao Sol (NASA/JPL-Caltech)

O 3I/ATLAS segue uma órbita altamente hiperbólica, o que confirma que não está gravitacionalmente ligado ao Sol. Um dos principais indícios disso é sua excentricidade orbital, estimada em 6,2 — um valor considerado extremamente alto pela astronomia.

Para comparação, objetos com excentricidade superior a 1 estão em trajetórias de passagem, e não em órbitas fechadas ao redor do Sol. O ʻOumuamua, por exemplo, teve uma excentricidade de cerca de 1,2, enquanto a de Borisov foi próxima de 3,6.

4. Sem ameaça à Terra

Atualmente, o novo cometa interestelar está na órbita de Júpiter, a aproximadamente 670 milhões de quilômetros do Sol e 520 milhões de quilômetros da Terra.

A previsão é de que, quando o 3I/ATLAS estiver mais próximo do nosso planeta, atinja uma distância de cerca de 270 milhões de quilômetros, o que deve ocorrer em dezembro deste ano — sem representar qualquer ameaça.

5. Visibilidade no céu

Trajetória do 3I/Atlas
Telecópios com câmeras especializadas em captura noturna são os mais indicados pra observsar o novo cometa interestelar (ESA/La Cumbres Observatory)

Cruzando atualmente a constelação de Sagitário — na região do arco da Via Láctea — e deslocando-se para o hemisfério sul, o 3I/ATLAS não poderá ser visto a olho nu. O melhor equipamento para observá-lo é um telescópio com abertura de 150 a 200 mm (6 a 8 polegadas), equipado com uma câmera CCD (Charge-Coupled Device), muito utilizada para capturar imagens de objetos celestes com alta sensibilidade.

Já para telescópios ópticos voltados à observação científica do objeto, é recomendada uma abertura de cerca de 400 mm (16 polegadas). Contudo, à medida que o cometa se aproxima e se torna mais brilhante, espera-se que sua visibilidade melhore para os astrônomos amadores e profissionais.

6. Fonte valiosa de informações

Além de ser potencialmente o maior objeto interestelar já observado, o 3I/ATLAS também pode se tornar uma importante fonte de dados sobre a formação do Universo.

Esses objetos interestelares oferecem pistas sobre outros sistemas estelares, carregando assinaturas químicas únicas que podem ajudar a compreender como sistemas planetários se formam — e até mesmo oferecer indícios sobre a possibilidade de vida em outras regiões da galáxia.

Leia também:

VÍDEO | CURIOSIDADES SOBRE A LUA

Leia a matéria no Canaltech.

O que achou dessa notícia? Deixe um comentário abaixo e/ou compartilhe em suas redes sociais. Assim conseguiremos informar mais pessoas sobre as curiosidades do mundo!

Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original

augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.