3 coisas que você nunca deve fazer para o carro “pegar no tranco”
Já aconteceu de você deixar o carro parado por tanto tempo que a bateria arriou? Esta ocorrência é tão comum que muitos motoristas se voltam para, digamos, técnicas alternativas para conseguir dar partida em seus veículos. O problema é que tentar fazer o carro “pegar no tranco” pode acabar danificando seus componentes.
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Por exemplo, uma das práticas mais comuns é deixar o câmbio no neutro enquanto outra pessoa empurra o veículo. A ideia é ganhar um pouco de velocidade para o motorista engatar a segunda margem e soltar a embreagem. Com sorte, o motor funciona.
Ou não.
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O método até funciona em alguns casos, mas pode acabar causando danos sérios ao carro. Além disso, o o recomendável seja levar o carro a um autoelétrico ou fazer a carga com a ajuda do cabo, mas nem sempre esses procedimentos são possíveis.
Por isso, antes de recorrer à força bruta, é importante entender o que não fazer. Veja abaixo três erros que você deve evitar ao tentar ligar o carro no tranco:
1. Carro automático no tranco? Nem pensar!
Se o seu carro tem câmbio automático, é melhor não tentar fazê-lo pegar no tranco. Erwin Franieck, especialista da SAE Brasil, explica que forçar o motor a pegar nos carros com transmissão automática pode causar problemas.
“Nunca coloque o câmbio na posição ‘P’ com o veículo em movimento, o que travaria imediatamente as rodas. Nessa situação, podem ocorrer danos“, alertou.

O que acontece é que, ao deixar o câmbio em “P”, um pino é acionado para travar o eixo que liga o câmbio ao motor. Se você forçar o movimento com o câmbio nessa posição, pode quebrar este e outros componentes.
2. Forçar demais a embreagem e ignorar a correia dentada
O risco de causar danos a um carro de transmissão manual ao fazê-lo “pegar no tranco” é menor, mas existe. Por isso, vale ter alguns cuidados, como soltar o pedal da embreagem de forma gradual.

Mesmo assim, tenha em mente que tentar forçar o motor a funcionar aumenta o risco de que a correia dentada se romper, caso esteja desgastada — e isso vale para os carros com transmissão automática e manual. Franieck pontua que o perigo é ainda maior se o motor for a diesel.
3. Desconectar a bateria
Parece tentador desconectar a bateria para forçar mais energia aos sistemas eletrônicos durante o tranco, mas a prática é arriscada: ao removê-la, o risco de acabar queimando dispositivos eletrônicos do veículo aumenta.

De fato, desconectar a bateria libera mais tensão para os sistemas que ativam a combustão do motor. Por outro lado, a bateria estabiliza as variações de tensão geradas pelo alternador. Sem ela, o sistema perde esse componente que também serve como proteção.
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