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Curiosidades

15 atitudes anticonsumidor nos games em 2025

O mercado de games traz muita diversão, mas as companhias não apoiam os próprios consumidores e trazem diversas atitudes que seguem o caminho contrário de seus interesses. Não é fácil comprar joguinhos em 2025.

Com várias ações ao longo destes últimos meses, hoje o Canaltech reúne 15 atitudes anticonsumidor que te prejudicam de algum modo — seja diretamente ou de forma indireta.

Ainda que tenha games excelentes, 2025 tem sido um ano ingrato e vem criando um distanciamento ainda maior de uma parcela de fãs. Confira tudo que foi feito contra você, apaixonado por jogos eletrônicos, neste ano.


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15. Fim dos Pontos de Ouro e Descontos no Switch

Com o anúncio do Nintendo Switch 2, a Big N decidiu tirar alguns fatores que tornavam seus gastos menores na eShop: a presença de cashback, através dos Pontos de Ouro, e os vouchers de desconto.

Desta forma, a companhia induz o público a pagar o preço cheio em seus games lançados na nova plataforma no ano de 2025 — algo que deixou parte do público revoltado. Não tem como defender. 

Imagem do voucher Nintendo
O fim dos preços baixos no Switch e Switch 2 incomodou muita gente (Imagem: Reprodução/Nintendo)

14. PS5 com 825 GB pelo mesmo valor que modelo de 1 TB

A Sony, para reduzir custos, resolveu lançar uma versão de seu PlayStation 5 com 825 GB. Porém, ela tentou ser esperta e cobrou o mesmo valor pelo qual a versão com 1 TB é vendida. Baita bola fora, não?

É até compreensível a companhia não desejar ter tantos gastos para produzir o videogame, mas cobrar um valor similar ao que tinha o armazenamento maior é um grande golpe. E o pior é que tem quem vá comprar. 

Imagem do PlayStation 5
Pague mais e leve menos com o PlayStation 5 (Imagem: Divulgação/Sony)

13. Steam e cartões de crédito vs. jogos adultos

A presença de jogos adultos não é uma novidade para ninguém, eles sempre existiram e, você querendo ou não, sempre vão existir. Porém, um grupo de conservadores decidiu provocar um grande boicote a eles nas plataformas digitais.

A movimentação foi tão grande que operadoras de cartão de crédito como Visa e Mastercard tiraram seu suporte a lojas como o Steam, assim como o PayPal. Para manter elas, estas companhias estão limitando o acesso aos games, algo que pode soar como uma verdadeira censura em pleno ano de 2025. 

Imagem do Mastercard
Há uma grande iniciativa das operadoras de cartão e pagamentos contra jogos adultos (Imagem: Divulgação/Mastercard)

12. Jogos por R$ 500 / US$ 80

Já vivemos uma época em que os jogos chegavam ao Brasil por R$ 180 / R$ 200 (US$ 40 nos Estados Unidos). O que aconteceu em 2025 para vermos um acréscimo tão expressivo no valor cobrado por eles?

Mario Kart World, principal lançamento do Nintendo Switch 2, chegou ao Brasil por R$ 500 (US$ 80 nos EUA). Enquanto outras companhias mantém a cobrança de R$ 350, a indústria já se movimenta para afirmar que este preço é “baixo” e que poderiam cobrar mais. E sua carteira que lute. 

Imagem de Mario Kart World
Mario Kart World é divertido, mas vale os R$ 500? (Imagem: Divulgação/Nintendo)

11. Mega Evoluções presas à monetização em Pokémon Legends Z-A

Quem achou que Pokémon Legends Z-A seria uma experiência completa e fechada como Legends Arceus, cometeu um grande engano. Algumas Mega Evoluções (grande atrativo do jogo) estarão presas ao modo competitivo — que exige o pagamento da assinatura do Nintendo Switch Online.

Se isso já não bastasse, a Game Freak e a Nintendo anunciaram uma expansão paga para o jogo. No teaser, são apresentadas duas variações do Mega Raichu. Naturalmente, elas serão exclusivas para quem pagar. Isso significa um valor superior ao de R$ 700 para ter tudo que a experiência tem a oferecer. Vê se pode isso. 

Imagem de Pokémon Legends Z-A
Pra pegar todos, terá de pagar mais (Imagem: Reprodução/Nintendo)

10. Demo paga de Tony Hawk’s Pro Skater 3+4

Houve um tempo em que vários jogos disponibilizavam versões demo, feitas para o público testar as experiências antes de comprar. O que aconteceu com Tony Hawk’s Pro Skater 3+4, que só permitia acesso à demonstração após comprovar a pré-venda (paga), ninguém sabe.

A Activision perdeu “um pouco” a mão e trouxe essa situação um tanto inusitada para os consumidores. Afinal de contas, você só podia testar se pagasse. Sendo que era justamente o que muitos queriam fazer para se certificar se deviam ou não comprar o jogo. Uma total inversão de valores.

Imagem de Tony Hawk's Pro Skater 3+4
Até para testar o público tem de pagar, um completo absurdo (Imagem: Divulgação/Activision)

9. Tudo que cerca o lançamento de Borderlands 4

A Gearbox lançou Borderlands 4 em setembro e, desde então, tem causado grandes polêmicas dentro da indústria gaming. E não é por causa do desempenho abaixo do esperado e dos bugs encontrados pela experiência, mas sim pelo CEO do estúdio.

Randy Pitchford não tem aceitado bem as críticas relacionadas ao seu lançamento e já desferiu várias respostas ácidas ao público — de mandar os fãs produzirem um motor gráfico decente a até pedir reembolso se não estiverem gostando do jogo

Imagem de Borderlands 4
A Gearbox está se esforçando para os fãs se afastarem de Borderlands 4 (Imagem: Divulgação/Gearbox)

8. Aumento desproporcional da PS Plus

A PS Plus começou como uma opção para ter disponível acesso ao multiplayer online e ganhar alguns jogos mensalmente. Em algum momento, isso se transformou em um colosso que cobra quase R$ 700 por ano — um valor alto demais e, diga-se de passagem, bem desproporcional.

Claro que existe um catálogo disponível de jogos, testes exclusivos, experiências retrô e outras facilidades. No entanto, o salto nos preços chamou muito a atenção e gerou diversas dúvidas em relação ao serviço e a este modelo de negócios.

Imagem da PS Plus
A PS Plus teve um salto exorbitante de valor (Imagem: Divulgação/Sony)

7. Game key cards do Nintendo Switch 2

Se você é um adepto do colecionismo e ama mídias físicas, a Nintendo acabou com a sua festa com o Switch 2. Com os game key cards, você tem a opção apenas de baixar os jogos — com acesso digital às suas principais experiências.

Isso se deve aos cartuchos serem produzidos com até 64 GB, o que limita alguns títulos como Star Wars Outlaws e Final Fantasy VII Remake. A longo prazo, com um futuro encerramento de lojas digitais como a eShop (assim como ocorreu com o Wii U e 3DS), eles se tornarão inacessíveis. E como você fica nisso? Com uma casca vazia de um produto que deveria ser seu. 

Imagem do cartucho do Nintendo Switch 2
Os colecionadores de cartucho que lutem com o Nintendo Switch 2 (Imagem: Divulgação/Nintendo)

6. Confusão da PlayStation com valor de jogos

Não é de hoje que a Sony tenta passar a perna no público, mas 2025 foi um ano em que ela passou um pouco dos limites com seus games. Primeiro, ela anunciou um aumento de preço nos seus jogos — com o salto de lançamentos que eram vendidos a R$ 350 para R$ 400.

Até aí “tudo bem”. Eles afirmaram que isso ocorreria apenas depois do lançamento de Ghost of Yotei, mas meses antes de sua chegada o preço já era praticado. Os fãs reclamaram, eles voltaram atrás, mas ficou muito evidente que eles atropelaram os limites e queriam faturar a qualquer custo. 

Imagem de Ghost of Yotei
O aumento valeria apenas a partir de Ghost of Yotei, mas a Sony se apressou (Imagem: Divulgação/Sony)

5. Pré-venda de jogos bloqueada em marketplaces no Brasil

De forma mais localizada no Brasil, lojas foram proibidas de fazer a pré-venda de jogos em plataformas como Shopee e Mercado Livre. A justificativa da distribuidora Solutions 2 Go foi de que elas oferecem cupons de desconto demais, o que teria tornado a disputa desleal com os demais marketplaces.

Ou seja, caros consumidores, em 2025 se tornou ainda mais difícil obter games de forma antecipada com preços mais acessíveis. Uma tremenda bola fora com quem dependia disso para jogar os últimos lançamentos sem os gastos excessivos, mas preferem não vender do que facilitar a vida dos jogadores. Vai entender?

Imagem da Shopee
Agora a pré-venda foi banida em plataformas como Shopee e Mercado Livre (Imagem: Divulgação/Shopee)

4. Preços do Zeenix

Quando a TecToy anunciou o Zeenix, muitos viram a oportunidade ideal de voltar a jogar sem os altos custos dos produtos importados — que chegam com o preço baseado em dólar. Se botarmos em conta que dispositivos como o ASUS ROG Ally e Lenovo Legion GO chegam por R$ 7.000 ou mais, eles tinham uma grande oportunidade nas mãos de fazer algo diferente.

E o que acontece? Além de demorar uma eternidade para anunciar o seu lançamento e preços, revelam valores bem acima do que era esperado. A versão Zeenix Pro, por exemplo, é mais cara que um PlayStation 5 e Nintendo Switch 2. Para rodar os mesmos jogos. Foi um tiro no pé, mas uma decepção ainda maior para os jogadores.

Imagem do Zeenix
Quem achou que o Zeenix chegaria como uma opção viável, se desapontou muito (Imagem: Divulgação/TecToy)

3. Sumiço do Xbox Series X

Para cortar os custos de produção, a Microsoft decidiu subitamente e silenciosamente parar de produzir e distribuir o Xbox Series X em diversos paísesinclusive no Brasil. Ou seja, se você tem um Xbox One e quer aproveitar suas mídias físicas, não consegue encontrar a venda oficial deste console mais.

Seria bom se apenas a companhia que perdesse com essa atitude. Porém, não é. Isto alimenta o mercado paralelo, que traz o videogame importado com um preço muito acima do que está acostumado a pagar. Você não encontra a versão por menos de R$ 6.000, o mesmo valor que é encontrado um PS5 Pro em promoção. 

Imagem do Xbox Series X
O Xbox Series X não é mais vendido oficialmente no Brasil (Imagem: Divulgação/Microsoft)

2. Preços localizados do PlayStation

Ainda que a Sony sempre tenha praticado preços baseados no dólar na PlayStation Store, isso foi ressaltado com o lançamento de Hollow Knight Silksong. Vendido a R$ 60 no Steam e Nintendo eShop, aproximadamente R$ 75 na Microsoft, ele é vendido para PS4 e PS5 por R$ 115 — quase o dobro do valor.

A cobrança ressaltou a diferença abismal que existe nos jogos PlayStation em comparação às demais plataformas. Mesmo com diversas críticas, reclamações e pedidos, você acha que a Sony se pronunciou ou prometeu revisar seu modelo? Nada disso, ficou em silêncio e continua praticando preços exorbitantes.

Imagem de Hollow Knight: Silksong
Hollow Knight: Silksong evidenciou a diferença de preços da PS Store com as demais (Imagem: Reprodução/Team Cherry)

1. O fim da geração PS4 e Xbox One

A geração PS4 e Xbox One iam acabar eventualmente, já era de conhecimento geral. Porém, acontecer em pleno ano de 2025 é um grande golpe anticonsumidor dentro do universo dos games — principalmente por tantas experiências ainda serem lançadas nestas plataformas.

Títulos free-to-play, como Genshin Impact e PUBG Battlegrounds já anunciaram a sua migração para funcionar apenas nos consoles de nova geração. Muito se fala sobre a partida dos demais, como Fortnite, APEX Legends e outros. Logo, vai existir um vazio e você terá de comprar um novo console para aproveitar até o que tem gratuito. 

Imagem dos jogos de PS4
O futuro do PS4 e Xbox será sombrio e está próximo do fim (Imagem: Canaltech)

2025: ano caótico nos games

Se levar em consideração que o ano de 2025 mal acabou, se prepare para mais ações anticonsumidor dentro do mercado de games. Ao priorizar os lucros das próprias companhias, quem perde é o público dentro deste cenário.

Entre as maiores “rasteiras” que os jogadores sentiram apenas nestes últimos meses, temos:

  1. O fim da geração PS4 e Xbox One
  2. Preços localizados do PlayStation
  3. Sumiço do Xbox Series X
  4. Preços do Zeenix
  5. Pré-venda de jogos bloqueada em marketplaces no Brasil
  6. Confusão da PlayStation com valor de jogos
  7. Game key cards do Nintendo Switch 2
  8. Aumento desproporcional da PS Plus
  9. Tudo que cerca o lançamento de Borderlands 4
  10. Demo paga de Tony Hawk’s Pro Skater 3+4
  11. Mega Evoluções presas a monetização em Pokémon Legends Z-A
  12. Jogos por R$ 500 / US$ 80
  13. Steam e cartões de crédito vs. jogos adultos
  14. PS5 com 825 GB pelo mesmo valor que modelo de 1 TB
  15. Fim dos Pontos de Ouro e Descontos no Switch

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.