Jejum de 36 horas: vídeo viral mostra efeitos extremos no corpo e divide especialistas
Um vídeo que ilustra os efeitos de um jejum de 36 horas no corpo humano viralizou nas redes sociais, despertando curiosidade e discussão. Embora muitos defendam o jejum como estratégia para melhorar a saúde, especialistas alertam para possíveis riscos e efeitos colaterais importantes.
O jejum intermitente tem se popularizado tanto por motivos religiosos — como o Ramadã — quanto por objetivos de saúde, como emagrecimento, controle da glicose e melhora cognitiva. No entanto, os impactos de ficar mais de um dia sem comer ainda dividem opiniões na ciência.
Durante esse período sem ingestão de alimentos, o corpo passa por alterações metabólicas significativas. Há liberação de cetonas, uso de reservas energéticas e queda nos níveis de insulina. Apesar de parecer promissor, os especialistas ressaltam que os efeitos variam conforme cada organismo — e nem todos devem adotar a prática sem orientação médica.
As Primeiras Horas: Uma Reação em Cadeia
Nos primeiros 240 minutos (4 horas) sem alimento, o corpo finaliza a digestão e entra na chamada fase catabólica. Nesse estágio, moléculas de energia armazenadas, como glicogênio, começam a ser quebradas para abastecer as células. É como se o organismo recorresse a um “estoque de emergência” para manter o funcionamento básico.
Ao atingir 8 horas de jejum, os níveis de glicose no sangue caem, e o corpo passa a usar o glicogênio acumulado no fígado como principal fonte energética. Essa transição é crucial: se o jejum continuar, o próximo passo envolve uma mudança mais radical no metabolismo.
12 a 16 Horas: O Corpo Entra em Modo “Economia”
Após meio dia sem comer, o fígado inicia a quebra de gordura em ácidos graxos, produzindo corpos cetônicos — um processo conhecido como cetose. Essas moléculas substituem a glicose como combustível, o que, segundo alguns estudos, pode favorecer a redução de peso e melhorar a sensibilidade à insulina.
Às 16 horas, um mecanismo fascinante chamado autofagia entra em ação. Imagine células fazendo uma “limpeza interna”: partes danificadas ou desgastadas são recicladas, dando espaço a componentes novos e funcionais. Esse fenômeno, associado à prevenção de doenças degenerativas, é amplificado por exercícios físicos, que estimulam a renovação celular.
24 a 36 Horas: Regeneração ou Risco?
Um dia inteiro sem alimento marca o início de reparos celulares mais profundos. A inflamação corporal diminui, e a queima de gordura se intensifica. Já nas 30 horas, ocorre um pico na produção do hormônio do crescimento, essencial para preservar massa muscular e acelerar a perda de gordura.
Ao completar 36 horas, o corpo atinge o ápice da autofagia, potencializando a regeneração de tecidos e o aumento do metabolismo. Alguns entusiastas estendem o jejum até 72 horas, buscando um “reinício completo” do organismo. No entanto, é aqui que os especialistas dividem opiniões.
A Ciência por Trás da Polêmica
Enquanto defensores como Mark Mattson, neurocientista da Universidade Johns Hopkins, destacam benefícios como proteção contra diabetes, doenças cardíacas e até câncer, outros pesquisadores pedem cautela. James Betts, professor de fisiologia metabólica, lembra que muitos estudos sobre cetose foram feitos em animais, e os resultados em humanos ainda são inconclusivos.
Além disso, o jejum prolongado não é isento de riscos. Jejuar por mais de 16 horas diárias aumenta a probabilidade de desenvolver cálculos biliares, segundo o Instituto Nacional de Saúde dos EUA. Outros efeitos colaterais comuns incluem fome intensa, irritabilidade, problemas digestivos e alterações de humor.
Para Quem o Jejum é Adequado?
A resposta varia conforme o indivíduo. Pessoas com diabetes, gestantes, idosos ou quem tem histórico de distúrbios alimentares devem evitar a prática. Mesmo para adultos saudáveis, médicos recomendam acompanhamento profissional, principalmente em jejuns superiores a 24 horas.
Um ponto é consenso: o corpo humano é adaptável, mas reage de forma única a cada situação. Enquanto alguns relatam mais disposição e clareza mental durante o jejum, outros enfrentam tonturas, fraqueza ou dificuldade de concentração.
O Debate que Vai Além da Moda
A popularidade do jejum intermitente reflete uma busca por métodos naturais de saúde, mas também revela a complexidade da biologia humana. A falta de pesquisas de longo prazo e a diversidade de respostas corporais mantêm a discussão aberta.
Para quem deseja experimentar, a dica é começar com períodos curtos, como 12 horas, e observar as reações do organismo. Hidratação e alimentação equilibrada nos períodos de consumo calórico são fundamentais para minimizar riscos.
Enquanto a ciência avança, uma coisa é certa: entender os próprios limites e buscar orientação qualificada são passos essenciais antes de embarcar em qualquer mudança radical de hábitos.
Esse Simulação chocante mostra o que acontece com seu corpo ao ficar 36 horas em jejum e o impacto extremo foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
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