Mulher que trabalha em um cruzeiro nudista com 2.000 pessoas revela o que diz aos passageiros para fazer quando ficam excitados

Os cruzeiros voltados ao naturismo chamam atenção sempre que surgem relatos de quem viveu a experiência por dentro. Entre curiosidades, regras e situações inesperadas, esses eventos reúnem milhares de pessoas que preferem aproveitar o mar sem qualquer peça de roupa. E, embora muita gente associe nudez a algo sensual, quem trabalha nessas viagens garante que o clima é completamente diferente.

Uma das profissionais que conhece esse universo de perto é Kat Whitmire, organizadora de viagens da Bare Necessities, empresa especializada nesse tipo de cruzeiro. Ela participa ativamente da preparação e da convivência com os passageiros e já explicou várias vezes como funciona o comportamento a bordo.

Segundo Whitmire, existe uma orientação clara para lidar com um tema que sempre gera dúvidas entre curiosos: o que acontece se um passageiro do sexo masculino fica excitado no meio do passeio? Para ela, a resposta segue uma regra simples. “Se começarem a sentir que algo está se mexendo lá embaixo, pulam na água gelada ou pensam em beisebol”, contou em entrevista. A recomendação, segundo ela, costuma resolver o problema rapidamente.

A naturalidade com que o assunto é tratado ajuda a entender o relato de um passageiro que participou de uma viagem com cerca de 2.000 pessoas. Em uma publicação online, ele comentou que esse tipo de situação quase não ocorre. Em suas palavras: “O clima é totalmente não sexual. Um homem tentaria esconder isso de alguma forma. Quem não é nudista pensa muito mais nisso do que quem já está acostumado”.

Além de controlar o comportamento dos passageiros, a empresa também estabelece outras regras importantes. Fotografias, por exemplo, só podem ser tiradas quando todas as pessoas no enquadramento autorizam. Essa política existe para garantir segurança e privacidade, especialmente porque muitos viajantes preferem manter sua vida naturista distante das redes sociais.

Outro detalhe curioso envolve a área de alimentação. O salão principal possui código de vestimenta, e ninguém pode entrar completamente nu. A orientação interna é clara: “sem mamilos, sem partes íntimas e sem bumbum” dentro do espaço. O motivo é prático. A equipe que serve o jantar carrega pratos e bandejas quentes, e a empresa acredita que isso poderia causar acidentes desagradáveis se houvesse contato direto com a pele exposta.

Whitmire conhece esse universo não apenas como funcionária, mas também como participante. Antes de se tornar organizadora, ela e o marido já tinham trabalhado como modelos em uma das viagens, convidados por um amigo fotógrafo. A experiência deu tão certo que o casal continuou retornando como parte da equipe geral até que, em 2010, ela assumiu oficialmente o cargo de associada de vendas e passou a trabalhar em tempo integral na Bare Necessities.

Essas viagens mostram um lado pouco conhecido do naturismo, guiado por regras específicas, convivência respeitosa e um ambiente que prioriza conforto em vez de qualquer conotação sexual.

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