Atriz +18 decapitou o pai das crianças enquanto “tinha um caso” com o próprio enteado, com quem se casou secretamente

A investigação sobre o assassinato de Johnathan Willette trouxe à tona um enredo cheio de reviravoltas, relações conflitantes e decisões extremas envolvendo a atriz adulta Devyn Michaels, hoje condenada a uma pena que pode chegar a 51 anos de prisão. O caso ocorreu em agosto de 2023, em Las Vegas, e rapidamente chamou atenção pela brutalidade do crime e pela dinâmica familiar envolvida.

Devyn Michaels, de 47 anos, tinha uma longa história com a vítima. Eles se casaram em 2012, tiveram duas filhas e se separaram em 2018. Após o divórcio, ela se envolveu com o filho dele, Deviere Willette, com quem acabou se casando. Em depoimento ao tribunal, ela classificou essa união como um “casamento de conveniência”, embora houvesse relatos de que o relacionamento entre os dois já acontecia há anos.

A promotoria apresentou uma teoria baseada em conflitos familiares e ressentimentos. Para os investigadores, Michaels não aceitava o fato de seu ex-marido ter obtido a custódia total das filhas. Além disso, ele estaria prestes a voltar a morar com ela e as meninas, numa tentativa de reorganizar a vida familiar. Esse possível retorno teria criado tensão, principalmente porque poderia afetar a vida que ela mantinha com Deviere.

Ela aguarda a sentença (Facebook/Devyn Michaels)

Durante o julgamento, o promotor John Giordani mostrou imagens do local do crime aos jurados e alertou: “Buckle up, porque vocês estão prestes a ver uma história intensa.” As fotos exibidas incluíam o corpo decapitado de Willette, encontrado coberto por cobertores e ensanguentado, segundo o relatório policial.

Em um vídeo exibido em tribunal, gravado durante o interrogatório, Michaels contou à polícia que atacou Willette enquanto ele recebia uma massagem. Ela teria usado um objeto “parecido com um castiçal” e acertado a cabeça dele enquanto ele estava deitado de bruços. “Ele não disse nada”, afirmou. “Ele parou de se mover.”

O testemunho do detetive Dennis Ozawa revelou detalhes ainda mais perturbadores. Segundo ele, Michaels admitiu ter decapitado o ex-marido, colocado a cabeça dele em um cesto de roupas e levado o conteúdo até sua casa. Depois, teria descartado o que restava em uma lixeira de um vizinho. A cabeça nunca foi encontrada, assim como a arma do crime.

Durante a entrevista policial, um caminhão de lixo passou na rua e acionou o sinal sonoro de marcha ré. Ao ouvir o barulho, Michaels teria comentado que Willette tinha ido “bye-bye”, segundo o relatório apresentado.

A cabeça dele ainda não foi encontrada (Facebook/Johnathan Willette)

O filho da vítima, Deviere, testemunhou que não teve qualquer participação na morte do pai. Ele afirmou que, apesar do relacionamento com Michaels, desconhecia qualquer plano envolvendo violência ou conflito extremo.

A promotora Brittni Griffith afirmou em tribunal que Michaels queria o ex-marido “fora do caminho” e afirmou: “A verdade é que as paredes estavam se fechando ao redor de Devyn Michaels e do mundo fantasioso que ela havia construído.”

A história segue chocando pela combinação de drama familiar, violência extrema e motivação ainda nebulosa, deixando um rastro de perguntas sobre o que levou aos acontecimentos daquele dia em Las Vegas.

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