Cidade do Paraná vira “cemitério de carros” após tornado devastador
Nem os carros escaparam da devastação deixada pelo tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu (PR) na última semana. Os ventos de 330 km/h foram suficientes para amassar e até empilhar veículos abandonados da cidade, que acabaram se tornando parte da paisagem de destruição.
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Além dos danos estruturais causados pelo fenômeno, o “cemitério” de carros levantou uma série de preocupações. É que os fluidos dos veículos, como o óleo do motor, a gasolina e os líquidos das baterias podem vazar e contaminar o solo e a água, tornando a crise na região ainda mais grave.
Aliás, nem é preciso realizar muitos exercícios especulativos — basta recordar as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024. Naquele ano, mais de 200 mil carros foram afetados, e a demora no recolhimento combinada à enorme lista de urgências resultou em veículos apodrecendo a céu aberto nas ruas da cidade.
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Tornado no Paraná
Até o momento, o governo estadual não tem estimativas oficiais de quantos veículos foram destruídos e nem identificou risco de contaminação ambiental. No entanto, se o processo seguir a lógica do Rio Grande do Sul, o primeiro passo deve vir das seguradoras, que devem classificar os veículos entre aqueles que podem ser reparados e os que sofreram “perda total”.
No vídeo registrado dentro de uma cabine de colheitadeira, é possível observar o instante em que um tornado atinge Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, na tarde de 7 de novembro de 2025.
➡️https://t.co/np71NXTfwC pic.twitter.com/8K37wycqrw— Jornal O Sul (@OSul_noticias) November 8, 2025
Os carros que sofreram danos irreversíveis devem ser destinados ao desmonte para o reaproveitamento de qualquer peça e material reciclável, enquanto aqueles abandonados ou danificados demais, e não retirados por seus donos, podem ir para leilão.
Claro, a prioridade no Paraná no momento é o socorro e a reconstrução das estruturas urbanas, tanto que o governador do estado já sancionou uma lei que permite o repasse direto de até R$ 50 mil às famílias afetadas. Mesmo assim, fica claro que a remoção dos carros exige atenção para evitar que os veículos passem meses abandonados.
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