Sintomas de condição fatal que entra para o top 10 das principais causas de morte no mundo
Em todo o planeta, um número recorde de pessoas está sofrendo com uma condição silenciosa que agora figura entre as dez principais causas de morte globais. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, em 2021, as dez doenças mais letais foram responsáveis por 57% dos 68 milhões de óbitos registrados no mundo.
Problemas cardiovasculares, como doença cardíaca isquêmica e acidente vascular cerebral, continuam liderando a lista, seguidos por doenças respiratórias, incluindo a Covid-19 e a doença pulmonar obstrutiva crônica. Logo depois aparecem o câncer de pulmão, o Alzheimer e o diabetes. Pela primeira vez, a doença renal crônica (DRC) surgiu na nona posição, superando até mesmo a tuberculose.
Uma condição silenciosa e perigosa
A doença renal crônica ocorre quando os rins sofrem danos e deixam de filtrar o sangue com eficiência. Com isso, substâncias tóxicas e excesso de líquidos se acumulam no organismo, elevando o risco de hipertensão, doenças cardíacas, AVC e até morte precoce.
Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estima que mais de um em cada sete adultos tenha algum grau de DRC. O dado mais preocupante é que cerca de 90% dessas pessoas sequer sabem que estão doentes.
O novo estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Nova York, da Universidade de Glasgow e do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), mostra que os casos da doença saltaram de 378 milhões em 1990 para impressionantes 788 milhões em 2023. Atualmente, cerca de 14% da população adulta mundial apresenta algum nível de perda de função renal, resultando em aproximadamente 1,5 milhão de mortes somente em 2023 — um aumento de mais de 6% em relação a 1993.
Entre os principais fatores de risco estão o excesso de glicose no sangue, a pressão arterial elevada e o índice de massa corporal (IMC) alto. Apesar disso, os especialistas afirmam que é possível reduzir o risco e até retardar o avanço da doença se ela for diagnosticada a tempo.
Sintomas e sinais de alerta
Nos estágios iniciais, a doença renal crônica raramente apresenta sintomas perceptíveis. O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) explica que o corpo consegue compensar uma perda significativa de função renal antes que os sinais se tornem evidentes. Por isso, o diagnóstico muitas vezes é feito por acaso, durante exames de rotina de sangue ou urina realizados por outros motivos.
Quando detectada precocemente, o tratamento pode impedir que o problema evolua para fases mais graves. Mas, à medida que os rins perdem capacidade de funcionamento, surgem sintomas típicos:
- Alterações no apetite e no sono: perda de peso, fadiga constante, falta de apetite e insônia são sinais comuns.
- Inchaço nas extremidades: o acúmulo de líquidos pode causar edema em torno dos tornozelos, pés ou mãos.
- Problemas urinários: presença de sangue na urina ou aumento da necessidade de urinar, especialmente à noite.
- Outros sintomas: cãibras musculares, falta de ar, coceira na pele, náusea e dores de cabeça também podem ocorrer.
Nos homens, pode haver ainda disfunção erétil. Em estágios mais avançados, o paciente pode apresentar insuficiência renal, quando os rins praticamente deixam de funcionar, exigindo tratamento com diálise ou até transplante.
Tratamento e mudanças de estilo de vida
De acordo com o NHS, embora não exista cura definitiva para a doença renal crônica, o tratamento ajuda a aliviar os sintomas e a desacelerar a progressão da doença. Medicamentos para controlar a pressão arterial e o açúcar no sangue são essenciais, mas os especialistas ressaltam que o estilo de vida tem papel fundamental.
Entre as medidas recomendadas estão:
- Parar de fumar
- Manter uma alimentação equilibrada e com pouco sal (menos de 6 g por dia, cerca de uma colher de chá)
- Praticar atividades físicas regularmente
- Evitar o consumo excessivo de álcool
- Não usar anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno, sem orientação médica
Em alguns casos, pode ser necessária a diálise — processo em que uma máquina substitui parte da função dos rins, filtrando o sangue do paciente.
O coautor do estudo, Josef Coresh, diretor do Instituto de Envelhecimento Ótimo da NYU Langone, classificou a DRC como “comum, letal e em crescimento como um problema de saúde pública global”. Já a pesquisadora Morgan Grams, professora da NYU Grossman School of Medicine, destacou que a doença ainda é “subdiagnosticada e subtratada”.
Ela defendeu que mais exames de urina sejam realizados para identificar precocemente a disfunção renal e garantir que os pacientes tenham acesso aos tratamentos necessários.
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