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Curiosidades

As pessoas não conseguem acreditar no que a segurança do aeroporto conseguia ver quando os passageiros passaram pela máquina de raio X

No início da década de 2010, passar pelo controle de segurança dos aeroportos dos Estados Unidos podia ser uma experiência bem mais constrangedora do que é hoje. Na época, o governo norte-americano decidiu instalar um novo tipo de escâner corporal chamado Rapiscan, que prometia identificar qualquer tipo de ameaça escondida sob as roupas. Mas o resultado surpreendeu e incomodou muita gente.

Essas máquinas, desenvolvidas após a tentativa frustrada de atentado no Natal de 2009, custavam cerca de 180 mil dólares cada e foram instaladas em 30 aeroportos. O objetivo era aumentar a segurança aérea, mas o nível de detalhamento das imagens geradas ultrapassou o que o público considerava aceitável.

Os chamados “virtual strip searches” — ou “buscas virtuais de despir” — mostravam o corpo dos passageiros em detalhes anatômicos impressionantes, o que causou indignação nas redes sociais. Críticos apontaram que os escâneres violavam a privacidade das pessoas, enquanto outros ironizavam a situação com comentários como “prefiro dirigir até o destino” ou “isso aqui é segurança de aeroporto, não uma plataforma de conteúdo adulto”.

Alguns acharam que os scanners eram uma invasão de privacidade

Alguns acharam que os scanners eram uma invasão de privacidade

A repercussão foi tão negativa que a própria Administração de Segurança do Transporte (TSA) precisou agir. Em 2013, os aparelhos foram retirados de circulação por não cumprirem as normas de privacidade. A principal falha estava na incapacidade de integrar o sistema chamado Automated Target Recognition (ATR), que transformaria as imagens reais em figuras genéricas, preservando a identidade física de cada passageiro.

No lugar deles, os aeroportos adotaram escâneres de ondas milimétricas, semelhantes aos que estão em uso atualmente. Esses equipamentos criam representações abstratas do corpo humano e apontam apenas as áreas onde há possíveis objetos suspeitos. Assim, a segurança é mantida sem expor a anatomia de ninguém.

Shawna Malvini Redden, pesquisadora e autora do livro 101 Pat-Downs, explicou à revista Reader’s Digest: “As primeiras versões dos escâneres foram lançadas sem qualquer proteção de privacidade. Hoje, as máquinas produzem imagens genéricas, não a imagem real do passageiro.”

Muitos viajantes que não viveram essa fase se surpreendem ao descobrir o que os antigos equipamentos mostravam. Em uma publicação recente, um usuário comentou: “Achei que raio X mostrava só os ossos.” Outro brincou: “Da próxima vez, vou caprichar na postura, vai que aparece demais.”

A curta vida dos Rapiscan marcou uma das polêmicas mais curiosas da história da aviação moderna — um lembrete de que nem toda tecnologia de segurança é recebida com tranquilidade.

Esse As pessoas não conseguem acreditar no que a segurança do aeroporto conseguia ver quando os passageiros passaram pela máquina de raio X foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.