Estes são os piores lugares para estar se a Terceira Guerra Mundial começar — e alguns podem surpreender você

A possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial voltou a ganhar destaque nos debates internacionais. Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, o clima geopolítico ficou mais instável, reacendendo discussões sobre quais regiões seriam mais vulneráveis em um eventual conflito global.

Embora não exista maneira de prever com precisão os rumos de uma guerra dessa escala, especialistas apontam que algumas áreas do planeta estariam sob risco elevado em caso de ataques militares coordenados entre grandes potências.

Os Estados Unidos aparecem no topo da lista dos locais mais perigosos. Como potência militar líder e membro da aliança da Organização do Tratado do Atlântico Norte, o país seria um dos primeiros alvos de eventuais ofensivas nucleares ou estratégicas.

Centros urbanos de grande relevância, como Washington D.C., Nova York e Los Angeles, seriam pontos de alta vulnerabilidade, de acordo com estimativas do site de preparação para emergências Mira Safety. Em cenários simulados, ataques iniciais visariam instalações remotas de arsenais estratégicos, evoluindo depois para alvos populacionais e econômicos.

A Rússia aparece em segundo lugar, por motivos evidentes. Sendo uma superpotência nuclear, e amplamente citada como possível protagonista de uma guerra global, ela abrigaria tanto alvos estratégicos quanto centros de comando. Cidades como Moscou e São Petersburgo estariam entre os primeiros pontos a serem atingidos em um eventual conflito direto com outras potências militares.

A China também figura entre os países mais expostos. Sua relevância econômica e militar, além das tensões envolvendo Taiwan, tornam a região extremamente sensível a um cenário de guerra mundial. Alvos estratégicos chineses incluiriam instalações militares no litoral leste e áreas industriais de grande densidade populacional.

A Ucrânia, palco de um conflito que já se arrasta desde 2022, ocuparia naturalmente uma posição crítica nesse contexto. A localização geográfica do país, no centro das tensões entre o Ocidente e a Rússia, tornaria seu território uma zona de intenso confronto armado.

Outros países europeus também aparecem na lista dos mais arriscados. Alemanha, Reino Unido, França e Polônia dividem a quinta posição. Todos são membros ou aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte, o que os colocaria diretamente na rota de possíveis operações militares. Em uma declaração recente, o primeiro-ministro polonês Donald Tusk afirmou: “Não tenho motivos para dizer que estamos à beira de uma guerra, mas uma linha foi cruzada, e a situação é incomparavelmente mais perigosa do que antes”.

O Oriente Médio, Taiwan e a Coreia do Norte completam o grupo dos dez territórios mais vulneráveis. Essas regiões concentram disputas territoriais e estratégicas que poderiam escalar rapidamente em um cenário de guerra global, envolvendo alianças militares e interesses econômicos.

A tensão também se reflete no discurso político. O presidente Donald Trump já abordou diversas vezes o risco de uma Terceira Guerra Mundial, especialmente em discursos sobre a escalada de conflitos internacionais. Em uma de suas falas, afirmou: “Isso poderia levar muito facilmente à Terceira Guerra Mundial. Seria uma guerra como nenhuma outra, com armas nucleares e outros tipos que você nem quer conhecer”.

Enquanto as potências globais trocam alertas e declarações firmes, analistas apontam que alguns países tendem a oferecer maior nível de segurança em cenários de conflito global. Entre eles estão Suíça, Islândia e Argentina — locais considerados estrategicamente menos relevantes em um conflito direto entre as principais potências, o que lhes daria, teoricamente, maior chance de neutralidade e estabilidade interna.

A instabilidade geopolítica contemporânea levanta questões importantes sobre vulnerabilidade e segurança em escala global. A posição geográfica, a importância estratégica e as alianças militares de cada país definem, em grande parte, o grau de risco que enfrentariam caso um conflito global de grandes proporções ocorresse.

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