Fazendeiro descobre tesouro avaliado em cerca de R$ 530 milhões, mas governo assume controle e ele fica sem nada
Em 2021, trabalhadores faziam um serviço rotineiro de escavação no quintal de uma casa em Ratnapura, no Sri Lanka, quando se depararam com algo inesperado. Debaixo da terra, escondido entre lama e rochas, havia um aglomerado colossal de pedras preciosas que mudaria para sempre a história da região conhecida como “cidade das gemas”.
O que surgiu das escavações foi identificado como o maior conjunto de safiras estreladas já encontrado. A peça, batizada de “Safira da Serendipidade”, impressionou especialistas em todo o mundo pelo tamanho e valor. A rocha pesa cerca de 510 quilos, equivalente a 2,5 milhões de quilates, e foi avaliada em aproximadamente 100 milhões de dólares — cerca de 533 milhões de reais.
O dono do terreno, um comerciante de gemas conhecido como Sr. Gamage, contou que tudo começou quando um dos operários notou algo diferente no solo. “A pessoa que estava cavando o poço nos alertou sobre algumas pedras raras. Mais tarde, encontramos esse enorme espécime”, disse em entrevista à BBC. Naquele momento, ninguém imaginava a dimensão da descoberta.
O aglomerado estava completamente recoberto por lama e detritos. Para que a verdadeira beleza da peça fosse revelada, foi necessário um processo de limpeza minucioso que durou quase um ano. Durante esse período, pequenas safiras de excelente qualidade se soltaram da estrutura, confirmando que se tratava de um achado de valor histórico. De acordo com o gemologista Gamini Zoysa, a formação desse conjunto teria começado há cerca de 400 milhões de anos.
Logo após a revelação, autoridades do Sri Lanka entraram em ação. A descoberta foi considerada de interesse nacional e entregue à Autoridade Nacional de Gemas e Joias, responsável por supervisionar e regular a extração e exportação de pedras preciosas no país. A intenção inicial de Gamage era vender a peça no mercado internacional, onde chegou a acreditar que poderia arrecadar até 1 bilhão de dólares devido à raridade da safira.
Essa negociação, porém, não aconteceu. O governo determinou que o aglomerado não poderia ser comercializado livremente, passando a ser administrado pelo Estado. Assim, o comerciante se tornou conhecido mundialmente como o homem que encontrou uma fortuna de milhões, mas que não recebeu nenhuma recompensa financeira pelo feito.
Ratnapura tem uma longa tradição no mercado de gemas. A cidade é um dos principais polos de extração de pedras preciosas do planeta e contribui significativamente para a economia local. O Sri Lanka exporta cerca de 500 milhões de dólares por ano em gemas, sendo as safiras azuis — conhecidas como “Ceylon Blue Sapphires” — as mais cobiçadas pelos colecionadores internacionais.
A descoberta da “Safira da Serendipidade” não foi um caso isolado. Apenas três meses depois, a região surpreendeu novamente ao revelar a “Rainha da Ásia”, uma safira natural azul de 310 quilos, também certificada pela Autoridade Nacional de Gemas. Esses achados reforçaram ainda mais a fama do país como uma das maiores fontes de pedras preciosas do mundo.
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