Resultado do teste de DNA de mulher que dizia ser Madeleine McCann é finalmente revelado
O desaparecimento de Madeleine McCann, ocorrido em 2007, continua sendo um dos casos mais conhecidos do mundo. Aos 3 anos, Madeleine sumiu do apartamento em que estava hospedada com os pais, Kate e Gerry McCann, no complexo Ocean Club, na Praia da Luz, em Portugal. Na noite do desaparecimento, o casal jantava com amigos no mesmo local, enquanto a menina e seus irmãos gêmeos dormiam no quarto. Ao retornar para verificar as crianças, Kate percebeu que a filha mais velha havia desaparecido.
Desde então, inúmeras teorias e pistas surgiram ao longo dos anos. Uma dessas histórias ganhou força recentemente, envolvendo uma mulher polonesa de 24 anos chamada Julia Wandelt, que afirmou ser a menina desaparecida. As alegações chamaram a atenção da imprensa internacional e acabaram chegando aos próprios pais de Madeleine.

Kate e Gerry McCann teriam sido perseguidos por Wandelt e Spragg
A situação se intensificou quando Wandelt foi presa em fevereiro de 2025, acusada de perseguir a família McCann ao lado de outra mulher, Karen Spragg. Na ocasião, uma amostra de DNA foi coletada para comparação. A análise foi feita durante sua permanência na prisão de Peterborough, no Reino Unido, e os resultados foram revelados em abril.
Durante o julgamento, que ocorreu em 14 de outubro, o detetive-chefe Mark Cranwell relatou aos jurados que o exame de DNA foi conclusivo: Julia Wandelt não é Madeleine McCann. “Foi uma prova definitiva”, afirmou Cranwell. Ele também explicou que o procedimento só foi autorizado porque havia expectativa de que o resultado pudesse interromper o comportamento da jovem em relação à família.
Cranwell destacou que esse tipo de exame não é realizado em qualquer pessoa que alegue ser Madeleine. “Nós não faríamos o teste se não acreditássemos que havia alguma possibilidade. Não queria criar um precedente”, declarou o detetive.
Mesmo diante da prova genética, Wandelt inicialmente contestou o resultado. No entanto, Kate e Gerry já haviam declarado anteriormente que não acreditavam que ela fosse sua filha, baseando-se em fotos divulgadas pela própria jovem.

As alegações de Wandelt começaram em 2022 (YouTube/Dr Phil)
Segundo a acusação, Julia Wandelt teria enviado mensagens, feito ligações e até tentado visitar a família McCann repetidamente. Além disso, ela exigiu que fosse realizado um teste de DNA oficial. A família também teria recebido mensagens de uma segunda pessoa, descrita como uma mulher com sotaque galês.
Investigações posteriores apontaram que a mulher seria Karen Spragg, de Cardiff, País de Gales, que, segundo os promotores, teria desenvolvido uma relação próxima com Wandelt e apoiado suas alegações. Ambas negaram as acusações de perseguição e continuam respondendo ao processo.
Wandelt é natural de Jana Kochanowskiego, em Lubin, na Polônia, e tinha 21 anos a mais do que Madeleine teria hoje. A divulgação do resultado do DNA encerrou mais uma das muitas pistas falsas que surgiram desde o desaparecimento, mas também expôs os efeitos que esse tipo de alegação pode ter sobre uma família que vive há quase duas décadas com a ausência da filha.
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