Leitora labial revela alerta sombrio que Trump deu ao presidente francês Macron durante a cúpula no Egito

O clima tenso entre líderes mundiais ganhou novos contornos durante a cúpula de paz realizada na cidade egípcia de Sharm El-Sheikh. O evento, marcado pela assinatura de um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, reuniu chefes de Estado de diversas nações, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da França, Emmanuel Macron.

A ocasião foi anunciada por Trump como um “dia histórico”, com o início da primeira fase do cessar-fogo, após mais de dois anos de confrontos intensos na Faixa de Gaza. No entanto, um detalhe inesperado chamou atenção: o aperto de mãos entre Trump e Macron, que já teve momentos desconfortáveis no passado, novamente gerou repercussão internacional.

Durante a saudação, o gesto entre os dois líderes se transformou em um aperto prolongado e visivelmente rígido. Especialistas em leitura labial afirmaram que, além do gesto, houve também uma troca de palavras carregada de tensão.

A leitora labial Nicola Hickling revelou ao jornal britânico Daily Mail que Trump teria iniciado o diálogo com a frase: “Bom te ver, então você concordou?”, ao que Macron respondeu de forma breve antes de desviar o olhar para as câmeras.

Trump então teria questionado: “Você está sendo sincero?”, recebendo como resposta um simples “Claro”. Nesse momento, segundo Hickling, o presidente norte-americano apertou ainda mais a mão de Macron e disse: “Certo, então agora quero saber por que você me machucou. Eu já sei.”

A tensão entre os dois não surgiu do nada. Poucas semanas antes, Macron havia sido flagrado em Copenhague rindo com outros líderes europeus sobre um erro geográfico cometido por Trump, que teria confundido Armênia com Albânia.

Durante o encontro no Egito, o diálogo teria ficado ainda mais carregado. Trump, segundo a especialista, declarou: “Eu estou fazendo a paz”, ao que Macron retrucou: “Ah, vamos lá.” O norte-americano então rebateu: “Eu só machuco quem machuca os outros”, enquanto apontava para as câmeras.

Macron respondeu: “Entendo. Vamos ver sobre isso”, seguido de uma frase considerada sombria por muitos analistas: “Você vai ver o que está para acontecer.” Trump encerrou a conversa com: “Quero ver você fazer isso. Vejo você em breve.”

O tom agressivo entre os dois ocorreu no mesmo palco em que Trump celebrava o cessar-fogo entre Israel e Hamas como a “resposta às preces de milhões de pessoas”. O acordo resultou na libertação de reféns israelenses e no fim dos ataques aéreos e disparos de foguetes, que vinham devastando a região há mais de dois anos.

Apesar de ressaltar a importância da trégua, Trump evitou mencionar qualquer possibilidade de criação de um Estado palestino. Em entrevista a jornalistas, declarou: “Estamos falando sobre reconstruir Gaza. Não estou falando de um ou dois Estados. Estamos falando sobre reconstrução.”

O plano apresentado por ele inclui a criação de uma autoridade transitória para administrar Gaza, com ele próprio presidindo o chamado “conselho da paz”. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou Trump, chamando-o de “o maior amigo de Israel”, durante uma visita do líder norte-americano a Jerusalém.

Netanyahu afirmou: “Depois de tantos anos de guerra ininterrupta e perigo constante, hoje os céus estão calmos, as armas estão silenciosas e as sirenes pararam.”

O episódio envolvendo Trump e Macron expôs fissuras entre dois dos principais aliados ocidentais, mesmo em um momento de anúncio de cessar-fogo. O aperto de mãos, longe de ser um simples gesto diplomático, acabou se tornando um símbolo de tensão política e pessoal entre os dois líderes.

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