Stephen Hawking fez uma previsão assustadora sobre o fim do mundo — e não estamos tão longe disso
O físico teórico Stephen Hawking foi reconhecido mundialmente por suas ideias inovadoras sobre o universo e também por seus alertas sobre possíveis caminhos sombrios para a humanidade. Em 2017, durante uma palestra no evento Tencent WE Summit, ele fez previsões que chamaram a atenção por seu tom direto e pela gravidade do cenário descrito. Um ano depois, em 2018, Hawking faleceu aos 76 anos, deixando uma série de alertas sobre o futuro da Terra.
Na ocasião, Hawking afirmou que o crescimento descontrolado da população e o consumo crescente de energia poderiam levar o planeta a uma situação insustentável. Ele explicou que, se o ritmo atual se mantiver, por volta do ano 2600 a população global seria tão grande que as pessoas ficariam literalmente ombro a ombro, e o consumo de eletricidade faria a Terra brilhar como uma esfera incandescente.
“Não há sinal de que os avanços científicos e tecnológicos diminuirão ou pararão no futuro. Certamente não até a época de Jornada nas Estrelas, que está a cerca de 300 anos de distância”, declarou Hawking. Em seguida, fez a previsão que mais causou impacto: “Por volta de 2600, a população mundial estaria ombro a ombro, e o consumo de eletricidade tornaria a Terra incandescente. Isso é insustentável.”
Hawking também destacou o ritmo exponencial da produção de conhecimento humano. Segundo ele, se empilhassem todos os novos livros publicados, seria necessário deslocar-se a aproximadamente 145 quilômetros por hora para acompanhar o crescimento da fila.
E, mesmo com a predominância de formatos digitais no futuro, ele calculou que haveria cerca de dez novos artigos por segundo apenas na área de física teórica — um volume impossível de acompanhar.
O cientista afirmou que, mantida essa tendência, a humanidade poderia provocar sua própria extinção através de desastres provocados por ela mesma. Entre os riscos citados, ele apontou a guerra nuclear como um dos mais prováveis. Hoje, nove países — entre eles Estados Unidos, Rússia e Coreia do Norte — possuem armamentos nucleares. As tensões entre potências, como os discursos de ameaça do presidente russo Vladimir Putin, demonstram como esse perigo permanece presente.
Outro ponto abordado foi a possibilidade de que civilizações avançadas acabem se autodestruindo, o que explicaria a ausência de contato direto com seres extraterrestres. “Existe uma piada mórbida que diz que o motivo de não termos sido contatados por extraterrestres é que, quando uma civilização chega ao nosso estágio de desenvolvimento, ela se torna instável e se destrói”, disse Hawking.
Ele também comentou com ironia: “Claro que é possível que OVNIs realmente contenham alienígenas, como muitos acreditam, e que o governo esteja encobrindo tudo. Eu não poderia comentar.”
O físico não limitou seus alertas ao armamento nuclear e à superpopulação. Ele também mencionou pandemias globais e o avanço da inteligência artificial como fatores que poderiam contribuir para o colapso da civilização humana. Atualmente, 79% dos habitantes dos Estados Unidos interagem com sistemas de IA constantemente ou várias vezes por dia, segundo dados do Pew Research Center.
De acordo com um relatório da United Nations Conference on Trade and Development, o mercado global de IA deve passar de 189 bilhões de dólares em 2023 para cerca de 4,8 trilhões de dólares em 2033, o que demonstra a velocidade dessa expansão.
Hawking também abordou o papel das mudanças climáticas em entrevistas anteriores. Em 2016, ao falar com a BBC, ele afirmou que, embora a probabilidade de um desastre global em um único ano seja pequena, ao longo de séculos ou milênios essa chance se torna praticamente certa. Ele atribuiu essa previsão ao aquecimento global e ao efeito estufa.
Especialistas climáticos alertam que o planeta pode ultrapassar a marca simbólica de 1,5 °C de aquecimento em poucos anos, considerando os níveis atuais de emissões de dióxido de carbono. Essa elevação tem potencial de intensificar eventos climáticos extremos, reduzir áreas habitáveis e alterar ecossistemas inteiros.
Algumas medidas práticas podem retardar esse processo, como a transição do uso de combustíveis fósseis para fontes renováveis, incluindo energia eólica e solar, além da adoção de meios de transporte mais sustentáveis. Esses passos, no entanto, não eliminam os outros riscos levantados por Hawking.
As declarações do físico ganharam ainda mais atenção quando surgiram rumores de que a NASA teria confirmado suas previsões sobre o possível colapso da Terra. A agência espacial negou essa ligação direta, mas reconheceu que seus estudos abordam várias das questões levantadas por ele.
Em nota, a agência declarou: “Há mais de 50 anos, a NASA estuda nosso planeta, fornecendo informações que beneficiam diretamente a humanidade e produzindo observações que só podem ser feitas do espaço, abordando algumas das áreas mencionadas por Hawking.”
As palavras de Hawking continuam a repercutir por causa do caráter direto de suas previsões e da relevância dos temas abordados — superpopulação, guerra, inteligência artificial, pandemias e mudanças climáticas — que permanecem entre os maiores desafios globais da atualidade.
Esse Stephen Hawking fez uma previsão assustadora sobre o fim do mundo — e não estamos tão longe disso foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
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