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Curiosidades

A Terra vai mudar radicalmente: novo supercontinente já tem nome e o Brasil fará parte dele

Ao longo da história do planeta, os continentes nunca permaneceram estáticos. Em um processo que leva centenas de milhões de anos, as massas de terra se separam, colidem e voltam a se unir, formando supercontinentes que moldam completamente a geografia e o clima da Terra.

Segundo um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, um novo ciclo desse tipo já está em andamento e deve culminar na criação de uma gigantesca massa continental chamada Pangeia Última — ou Pangeia Próxima — daqui a cerca de 250 milhões de anos.

Os cientistas acreditam que esse futuro supercontinente transformará radicalmente a superfície terrestre e as condições de vida no planeta. As mudanças não se limitarão à geografia: o clima será muito mais extremo e a habitabilidade ficará drasticamente reduzida.

Quando todos os continentes se tornarem um só

O estudo, publicado na revista Nature Geoscience, utilizou simulações geofísicas e climáticas de longo prazo para entender como as placas tectônicas continuarão a se mover no futuro distante. Essas placas, que formam a crosta terrestre, estão constantemente se deslocando a poucos centímetros por ano. Ao longo de centenas de milhões de anos, essa movimentação lenta e contínua empurra os continentes para novas posições e, eventualmente, os faz colidir.

De acordo com as projeções, essa lenta dança tectônica levará todos os continentes atuais a convergirem para o que hoje corresponde à região da África, formando uma imensa massa de terra única. A Europa se fundirá a ela pelo norte, enquanto a Austrália colidirá com a Ásia pelo leste. As Américas se moverão gradualmente em direção ao leste e ao sul, unindo-se ao novo supercontinente junto com a Antártica.

Pangeia Última

Uma das poucas exceções será a Nova Zelândia, que, segundo os modelos, permanecerá isolada, separada da nova formação continental.

O Brasil, assim como o restante da América do Sul, fará parte dessa gigantesca massa terrestre. O mapa do mundo como conhecemos hoje deixará de existir, dando lugar a um supercontinente cercado por um vasto oceano global.

Um mundo muito mais quente e difícil de habitar

A fusão continental trará consequências profundas para o clima da Terra. Quando a maior parte da superfície terrestre estiver concentrada longe do oceano, a influência reguladora das massas de água diminuirá. Isso significa que o interior do supercontinente ficará muito mais quente e seco do que qualquer região continental atual.

“Esse efeito dobra a temperatura média da superfície terrestre”, afirmou o climatólogo Alexander Farnsworth, um dos autores do estudo, em entrevista ao portal Stuff. Ele explica que a enorme quantidade de terra longe da costa fará com que o calor seja retido com mais facilidade, criando um ambiente climático severo.

Além do aquecimento causado pela distribuição das terras, a atividade geológica também deve intensificar o efeito estufa. O choque entre placas tectônicas aumentará o número de erupções vulcânicas, lançando grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera.

A equipe prevê que, nesse cenário, a atmosfera da Terra terá cerca de 50% mais CO₂ do que hoje. Somado a isso, o Sol estará emitindo mais energia do que atualmente, já que a luminosidade solar aumenta gradualmente ao longo de bilhões de anos. A combinação desses fatores pode levar as temperaturas a extremos inimagináveis em partes do novo supercontinente, com picos de até 60 °C em algumas regiões.

Com um calor tão intenso, cerca de 84% da superfície terrestre se tornaria inabitável para humanos e muitas outras formas de vida. Quase metade do planeta se converteria em desertos áridos, e as áreas mais propícias à vida se concentrariam nos extremos norte e sul do globo, em regiões como a atual Rússia e o Chile.

O que esse futuro distante revela sobre o presente

Embora a formação da Pangeia Última esteja prevista para daqui a centenas de milhões de anos, os cientistas ressaltam que o estudo ajuda a entender os limites da habitabilidade do planeta e os fatores que moldam o clima global.

Farnsworth alerta que, mesmo que esse cenário esteja muito além do alcance humano, as ações tomadas hoje têm impacto direto sobre a estabilidade climática. “Precisamos garantir que o clima permaneça em condições mais frias e favoráveis se quisermos continuar a prosperar”, afirmou o pesquisador.

O estudo mostra que a Terra é um planeta dinâmico e em constante transformação. A formação de um novo supercontinente é inevitável em escalas de tempo geológicas, mas a maneira como lidamos com o clima no presente pode influenciar o quão habitável ele será — não apenas para as próximas gerações, mas também para a vida no futuro remoto.

Seja como for, o planeta que conhecemos hoje será muito diferente no futuro. Continentes separados por oceanos inteiros estarão unidos, desertos cobrirão vastas extensões do globo e a vida precisará se adaptar a temperaturas extremas em um mundo dominado pela Pangeia Última.

Esse A Terra vai mudar radicalmente: novo supercontinente já tem nome e o Brasil fará parte dele foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal, Tech Next Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.