Mulher recebe seis meses de vida depois que médicos confundiram câncer com fobia de aranhas
Uma ex-jogadora de futebol da Inglaterra recebeu uma notícia devastadora quase dez anos depois de ter sido diagnosticada com um tumor no cérebro. Aos 34 anos, Amy Carr foi informada de que tem apenas entre seis e nove meses de vida após a volta de um astrocytoma, um tipo agressivo de câncer que afeta o cérebro e a medula espinhal.
A história de Amy começou em 2015, quando ela desmaiou ao ver uma aranha em seu quarto. Na época, os médicos atribuíram o episódio a uma simples fobia, mas a situação se mostrou muito mais grave quando ela sofreu outros dois desmaios durante treinos na academia. Exames revelaram a presença de um tumor do tamanho de uma bola de golfe. Amy passou por cirurgia, quimioterapia e radioterapia para removê-lo, e durante anos acreditou que estava livre da doença.
No entanto, quase uma década depois, os sintomas voltaram. Em agosto, ela começou a apresentar fala arrastada e visão turva, o que levou a novos exames e ao diagnóstico de que o tumor havia retornado e agora era terminal.

Amy descobriu que tinha um tumor do tamanho de uma bola de golfe crescendo em seu cérebro depois que os médicos inicialmente atribuíram os sintomas à aracnofobia (SWNS)
Amy mora em Hemel Hempstead, uma cidade a cerca de 40 quilômetros de Londres, e recebeu a notícia pouco antes de uma viagem que vinha planejando há muito tempo: um cruzeiro de 10 dias pela Itália e pela Grécia ao lado de sua melhor amiga, Lucy Baker.
As duas gastaram cerca de 5.375 dólares no passeio dos sonhos, mas foram obrigadas a cancelar a viagem depois que Amy não conseguiu contratar um seguro de viagem devido à sua condição de saúde. Mesmo apresentando relatórios médicos, a empresa responsável pelo cruzeiro, Iglu, se recusou a reembolsar o valor.
“Estou exausta de tentar — e falhar — em conseguir contato com a Iglu”, disse Amy. “Eles não responderam a nenhuma de nós. Mesmo que dissessem que não poderiam reembolsar, poderiam ter se desculpado ou oferecido um voucher. Estou extremamente decepcionada com a falta de cuidado da empresa.”
Lucy contou que a viagem era uma oportunidade para Amy conhecer lugares que sempre quis visitar. Ela chegou a pagar um valor adicional de 1.000 dólares para levar uma cadeira de rodas a bordo e tornar a experiência possível. “Estávamos muito animadas com isso”, disse Lucy. “Eles foram bastante frios. Disseram que teríamos uma perda de 100% e não ofereceram nenhuma forma de reembolso ou crédito.”
A trajetória de Amy desde o diagnóstico tem sido marcada por desafios. A cirurgia realizada em 2015 precisou ser feita com ela acordada, e após o procedimento, ela ficou oito dias sem conseguir andar ou falar. Quando voltou a falar, surpreendentemente, falava francês. O tumor afetou sua coordenação e sua personalidade, mas não sua determinação.

Amy Carr foi impedida de fazer um cruzeiro pela Europa por sua seguradora de viagem, mesmo após gastar milhares com ela (SWNS)
Mesmo enfrentando uma condição terminal, Amy tem se dedicado a arrecadar fundos para pesquisas sobre tumores cerebrais. Ela já conseguiu mais de 35.000 dólares em doações para a Brain Tumour Research. No sábado, 27 de setembro, participou de uma caminhada beneficente de cerca de 8 quilômetros ao lado de Lucy e outros amigos, percorrendo o trajeto com a ajuda de uma scooter motorizada.
“Amy é uma inspiração para todos ao seu redor”, afirmou Lucy. “É uma pena que ela não tenha conseguido fazer o cruzeiro pelo qual estava tão empolgada.”
A empresa Iglu não respondeu aos pedidos de comentário sobre o caso.
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