A NASA afirma que o Sol está “acordando” e não tem ideia do porquê
O Sol está dando sinais claros de que voltou a intensificar sua atividade, segundo uma nova pesquisa da NASA. Entre os anos de 1988 e 2008, a estrela passou por um período de enfraquecimento que passou despercebido para a maioria das pessoas. Durante esse tempo, o vento solar — uma corrente constante de partículas carregadas lançadas pelo Sol através do Sistema Solar — ficou visivelmente mais fraco.
Esse fenômeno faz parte do chamado ciclo solar, que dura cerca de 11 anos e marca os altos e baixos da atividade da estrela. A partir da década de 1980, observou-se um declínio gradual nessa intensidade, culminando em 2008 com o início do Ciclo Solar 24, considerado o mais fraco já registrado desde o início dos estudos modernos do clima espacial.
A retomada da atividade solar
Mas a tendência mudou. Desde 2008, medições feitas na mesma distância da Terra em relação ao Sol — cerca de 150 milhões de quilômetros — revelam um cenário muito diferente. Entre 2008 e 2025, os cientistas constataram que a velocidade do vento solar aumentou 6%, a densidade subiu 26% e a temperatura se elevou em impressionantes 29%. Além disso, a pressão e a energia presentes nesse fluxo cresceram entre 30% e 45%, enquanto o campo magnético do Sol ficou mais de 30% mais intenso.

O Sol certamente “colocou seu chapéu de volta”… de acordo com um novo estudo
Esses dados foram publicados recentemente no periódico The Astrophysical Journal Letters. O principal autor do estudo, Jamie Jasinski, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, explicou:
“Todos os sinais indicavam que o Sol entraria em uma fase prolongada de baixa atividade. Foi uma surpresa ver essa tendência se inverter. O Sol está lentamente despertando.”
Efeitos na Terra
Esse despertar tem impacto direto no nosso planeta. Eventos como erupções solares e ejeções de massa coronal, associados ao aumento da atividade, podem afetar seriamente a tecnologia terrestre. Satélites podem ser danificados, sistemas de navegação por GPS sofrer desvios, sinais de rádio apresentar falhas e até mesmo redes elétricas inteiras ficarem vulneráveis a apagões.
Por outro lado, esses mesmos fenômenos também trazem espetáculos naturais. Quando partículas de alta energia atingem o campo magnético da Terra, interagem com a atmosfera superior e dão origem às auroras, visíveis tanto no Hemisfério Norte quanto no Sul em cores vibrantes que iluminam o céu noturno.

O Sol está despertando lentamente, afirma Jamie Jasinski, da NASA
Um mistério ainda em aberto
O monitoramento da atividade solar já dura séculos e revela padrões intrigantes. Entre 1790 e 1830, registros históricos indicam um mínimo prolongado, considerado uma das anomalias mais marcantes já documentadas. Até hoje, a ciência não compreende totalmente por que o Sol apresentou esse comportamento.
“Não sabemos ao certo por que o Sol passou por um mínimo de 40 anos a partir de 1790”, comentou Jasinski. “As tendências de longo prazo são muito menos previsíveis e ainda não conseguimos entendê-las completamente.”
Enquanto isso, os cientistas continuam a observar de perto cada sinal emitido pela estrela, que permanece como a principal força que sustenta e, ao mesmo tempo, desafia a vida na Terra.
Esse A NASA afirma que o Sol está “acordando” e não tem ideia do porquê foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
O que achou dessa notícia? Deixe um comentário abaixo e/ou compartilhe em suas redes sociais. Assim conseguiremos informar mais pessoas sobre as curiosidades do mundo!
Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original