Pessoas estão sendo demitidas por supostamente comemorarem a morte de Charlie Kirk em campanha da direita
No campus da Utah Valley University, nos Estados Unidos, um episódio chocante repercutiu em todo o país. O ativista conservador Charlie Kirk, de 31 anos, foi assassinado durante um evento estudantil, em 10 de setembro. Aliado próximo do presidente Donald Trump, Kirk deixou esposa e dois filhos pequenos. Logo após o crime, personalidades de diferentes espectros políticos, incluindo Barack Obama e Kamala Harris, condenaram a violência e prestaram condolências à família.
O caso provocou uma reação em cadeia nas redes sociais. Comentários considerados ofensivos ou de celebração à morte do ativista levaram à criação de um site chamado “Expose Charlie’s Murderers”, voltado para identificar pessoas que teriam manifestado apoio à violência. De acordo com a Reuters, a página expõe nomes, locais de trabalho e perfis de redes sociais de usuários que se pronunciaram sobre o assassinato.
As consequências não demoraram. Um levantamento feito com base em reportagens locais, declarações públicas e entrevistas mostrou que dezenas de pessoas perderam seus empregos. Entre elas estaria o analista político Matthew Dowd, que trabalhava na MSNBC. Ele havia classificado Kirk como um dos jovens políticos “mais divisivos” e o acusou de “difundir discursos de ódio”. Após suas declarações, a presidente do canal, Rebecca Kutler, divulgou uma nota oficial chamando os comentários de “inadequados, insensíveis e inaceitáveis”. Pouco depois, a Variety confirmou sua demissão.
O impacto também atingiu o setor cultural. A DC Comics anunciou o cancelamento da série mensal “Red Hood”, derivada do universo Batman. A decisão foi tomada após a escritora Gretchen Felker-Martin, cotada para liderar o projeto, publicar mensagens que aparentavam comemorar a morte de Kirk. Em nota, a editora declarou que valoriza a liberdade de expressão, mas ressaltou que manifestações públicas que possam ser interpretadas como incentivo à violência “não são compatíveis com seus padrões de conduta”.
O meio acadêmico também foi atingido. A Middle Tennessee State University (MTSU) comunicou a demissão imediata de um funcionário, cujo nome não foi divulgado. O presidente da instituição, Sidney McPhee, afirmou que os comentários feitos pela pessoa “não condizem com os valores da universidade e prejudicaram sua credibilidade junto à comunidade acadêmica e local”.
Até mesmo o mundo do esporte foi envolvido. Charlie Rock, coordenador de comunicação do time de futebol americano Carolina Panthers, publicou em sua conta no X uma imagem de Kirk acompanhada da frase: “Por que vocês estão tristes? Ele disse que valia a pena…”. Em resposta, a equipe declarou que não “tolera violência de nenhum tipo” e confirmou que o funcionário foi desligado. O caso foi noticiado pela Fox News, que citou fontes internas da franquia.
Segundo o pesquisador Parker Thayer, até 60 pessoas podem ter perdido seus empregos em decorrência de manifestações nas redes sociais sobre o assassinato. O clima de tensão cresceu ainda mais após declarações de figuras públicas. A comentarista Laura Loomer afirmou que qualquer pessoa que “celebre a morte de Kirk” terá sua carreira destruída por militantes de direita. Já o congressista Clay Higgins escreveu que aqueles que “comemoram o assassinato hediondo desse jovem” deveriam ser “banidos de todas as plataformas para sempre”.
Enquanto isso, a investigação continua. A polícia identificou o principal suspeito como Tyler Robinson, natural de Utah, que permanece preso sem direito a fiança. As autoridades ainda tentam determinar os motivos por trás do crime que abalou a política e a opinião pública nos Estados Unidos.
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