Homem que já viajou para 103 países revela o pior lugar em que esteve

O mundo é repleto de destinos fascinantes, mas nem todos deixam boas lembranças. Um viajante extremamente experiente, que já cruzou fronteiras de 103 países, resolveu compartilhar suas impressões mais sinceras em uma sessão de perguntas e respostas na internet. Seu relato oferece uma visão única de lugares que encantam e outros que, bem, nem tanto.

Esse aventureiro, conhecido online como ‘Boston_772’, vive literalmente com as malas prontas. Embora considere Boston, nos Estados Unidos, seu lar, ele passa apenas algumas semanas por ano lá.

O restante do tempo é dedicado a explorar o planeta, acumulando histórias, dicas valiosas e uma visão muito particular sobre os cantos do globo. Ele já viu de tudo: lugares incríveis, situações estranhas e aprendeu truques essenciais para quem nunca está realmente estabelecido.

Quando questionado sobre destinos ideais para viajantes que buscam uma experiência agradável sem grandes aventuras radicais, ele foi direto: a Eslovênia. Ele defende que o país é um dos mais subestimados da Europa. Segundo suas palavras, a Eslovênia é super segura, com custos considerados acessíveis para os padrões europeus, e fácil de navegar. A grande vantagem? Oferece uma variedade incrível em um território compacto.

O homem disse que as pessoas podiam lhe perguntar qualquer coisa sobre viagens

Imagine belas montanhas, lagos de águas cristalinas, regiões vinícolas pitorescas, sistemas de cavernas impressionantes, castelos históricos e até um pequeno pedaço de litoral no Mar Adriático. A capital, Liubliana, ganhou elogios por ser limpa, perfeita para caminhadas e, crucialmente, não invadida por hordas de turistas. E o Lago Bled? Foi descrito como algo saído diretamente das páginas de um conto de fadas, com sua ilha e castelo no meio das águas.

Outra recomendação positiva foram as principais cidades da Irlanda e as Ilhas Aran, especialmente se visitadas durante os dias úteis da semana, fugindo da multidão de fim de semana.

Porém, nem todas as paradas nessa jornada global foram tão inspiradoras. Quando o assunto virou para o lugar que menos gostou, a resposta foi clara e impactante: Somália. Mais especificamente, a capital Mogadíscio.

Sua passagem por lá foi breve, parte de uma atribuição de trabalho, mas marcante pela sensação constante de perigo. Ele deixou claro que já esteve em lugares considerados perigosos, mas Mogadíscio foi diferente. Foi a única localidade onde ele se sentiu genuinamente inseguro desde o exato momento em que o avião tocou o solo. A forte presença militar no aeroporto, em vez de tranquilizar, só aumentou a tensão. Ele chegou a afirmar que aquele foi o aeroporto onde já se sentiu mais apreensivo em toda a sua vida.

Ele disse que o pior país que visitou foi a Somália

As instruções recebidas assim que chegou foram diretas e alarmantes: não sair do prédio onde estavam hospedados sob nenhuma circunstância. A liberdade de movimento era zero. Um comboio fortemente blindado e com guardas fortemente armados os escoltou do aeroporto até o complexo do hotel. Simplesmente sair para uma caminhada ou tomar um café na rua estava totalmente fora de questão.

O ambiente era opressivo. Sons de tiros esporádicos ao longe, que inicialmente causavam alarme, rapidamente se transformaram em um ruído de fundo constante durante sua estadia. Ele enfatizou que não havia nenhuma área pública onde pudessem circular com segurança. Foi um daqueles raros lugares onde ele contava os dias, literalmente, até a hora de embarcar no voo de volta.

A experiência de ‘Boston_772’ mostra como o mundo pode ser um lugar de contrastes extremos. Enquanto alguns países oferecem cenários de sonho e experiências tranquilas, outros apresentam realidades complexas e desafios significativos para quem os visita. Suas vivências, compartilhadas abertamente, trazem um retrato cru de destinos que raramente aparecem em guias turísticos convencionais.

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