Review Zelda: Tears of the Kingdom | Vale a pena encarar Hyrule no Switch 2?
A Edição Nintendo Switch 2 de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom chegou com a remasterização de Breath of the Wild, dando uma nova oportunidade para o público explorar essa grandiosa jornada de Link. E, com este, a proposta se torna ainda maior do que a vista no original.
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O salto de desempenho e gráficos são muito bem-vindos, com parte disso refletindo a otimização na nova plataforma e no seu poder, que de fato é muito mais elevado do que o visto no Switch original.
Porém, esse não é o único trunfo de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom – Edição Nintendo Switch 2. Apesar de termos um jogo de nova geração como merecíamos há dois anos, a verdadeira cartada da Big N aqui é permitir uma interação maior da comunidade.
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Prós
- Salto de desempenho carrega a versão definitiva do jogo
- Pode ser aproveitado até por quem jogou no passado
- A interatividade com o Zelda Notes impressiona
Contras
- Se você joga só pela história, é “mais do mesmo”
Explore Tears of the Kingdom
Uma das maiores vantagens de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom – Edição Nintendo Switch 2 é a forte sincronização com o app Zelda Notes (utilizado apenas por assinantes do Nintendo Switch Online, disponível no app do Switch para smartphones Android e iOS). Através dele, o público tem em mãos diversas ferramentas que melhoram a experiência.
Além de ter um guia para os Koroks e templos, assim como o editor de imagens, nesta versão o jogador pode contar com o compartilhamento de criações através do QR Code. Pode não ser a melhor opção de tecnologia disponível, mas ao menos serve para o seu objetivo: fazer todos trocarem seus projetos via redes sociais e internet.

Ou seja, os jogadores podem criar qualquer coisa que desejarem (aqueles construtos gigantes que disparam fogo, por exemplo) e dividir com outros que jogarem Tears of the Kingdom no Switch 2. Já vimos como isso funciona em títulos como Roblox, Minecraft etc. e isso reserva um grande potencial.
Ainda que isso valha para criações curiosas e que chamam a atenção na internet, isso pode ajudar bastante para avançar na trama — com a fabricação de veículos, ferramentas que podem ajudar em momentos de aperto e até formas diferentes de explorar ambientes inóspitos. Ou seja, a comunidade acaba ganhando com a adição.
Caso já tenha jogado The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom no passado, com esta nova versão poderá se divertir ainda mais ao reiniciar sua jornada. Sendo muito honesto, caso busque recursos e apoio da comunidade, isso auxilia a tornar o título em algo completamente diferente daquilo que foi visto em 2023 e arrisco dizer que toca naquilo que a franquia Death Stranding faz tão bem.

Repetir dilemas em The Legend of Zelda
Porém, caso esta parte de compartilhamento de recursos e um maior desempenho não sejam o suficiente para te convencer a jogar novamente, nada vai. O game traz exatamente a mesma história e estrutura, então investir em mais de 100 horas no mesmo jogo em pouco mais de 2 anos pode não ser tão agradável assim.
Isso não é um problema tão grande em Breath of the Wild (lançado há 8 anos), mas em The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom – Edição Nintendo Switch 2 pode ser comum não se sentir inclinado a seguir a aventura em tão pouco tempo depois do lançamento da versão original.
“Você teria coragem de viver mais de 100 horas novamente se jogou a aventura de 2023? Sendo honesto, pode não valer tanto a pena assim se você é fã apenas da história” – Diego Corumba

Ela funciona como uma excelente porta de entrada para novos fãs, que podem contar com uma experiência ainda maior no novo console, principalmente por estar completo. Se BotW excluiu as expansões e DLCs no Switch 2, ao menos aqui você terá algo para acompanhar do início ao fim sem qualquer tipo de corte.
Uma jornada épica renovada
Sem gargalos ou travamentos, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom – Edição Nintendo Switch 2 é de longe a melhor forma de explorar Hyrule e os dois reinos adjacentes — tanto o celeste quanto a área subterrânea do game.










“O salto de desempenho ajuda bastante, mas o que realmente muda o jogo é a cooperação através do Zelda Notes” – Diego Corumba
Uma facilidade que também é bem-vinda é a localização de toda a história em português brasileiro. Desta forma, pode acompanhar toda a narrativa e menus sem qualquer tipo de barreira com a linguagem da aventura.
Em conjunto com a cooperação comunitária do Zelda Notes, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom – Edição Nintendo Switch 2 se torna a versão mais divertida e apelativa aos fãs. O salto de desempenho é apenas a “cereja do bolo” que embrulha a versão como a melhor disponível.
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