Moa Gigante | Colossal Biosciences quer “trazer de volta” espécie extinta de ave
A Colossal Biosciences quer trazer vários animais de volta, e na última terça-feira (8), a empresa de biotecnologia anunciou seu novo projeto de desextinção: o retorno do moa gigante da Ilha Sul (Dinornis robustus), uma ave que desapareceu da Nova Zelândia há cerca de 600 anos. A proposta que envolve engenharia genética promete recriar o animal em até dez anos, mas já gera debate.
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O Dinornis robustus, maior das nove espécies de moa já conhecidas, podia chegar a 3,6 metros de altura. Sem asas e incapaz de voar, o animal foi extinto pouco após a chegada dos humanos à Nova Zelândia. Agora, a Colossal diz que usará DNA retirado de fósseis combinando-o ao genoma de parentes vivos como o emu e o tinamú, para criar uma versão geneticamente editada do moa.
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O processo envolverá alterações genéticas em células dessas aves atuais, que depois serão implantadas em fêmeas para gestação. Segundo a empresa, os filhotes serão mantidos em áreas de proteção ambiental cercadas, não serão soltos na natureza nem exibidos em zoológicos.
Quando os humanos chegaram pela primeira vez às ilhas da Nova Zelândia, encontraram nove espécies de aves incapazes de voar conhecidas como moas. Elas eram verdadeiramente únicas no mundo das aves, pois nenhuma delas possuía asas — nem mesmo estruturas vestigiais. Em apenas 150 anos, todas haviam desaparecido. Mas o moa continua vivo na memória cultural da Nova Zelândia como um símbolo de admiração, perda e possibilidade.
Críticas da comunidade científica
Apesar da empolgação da Colossal, que já anunciou projetos semelhantes com o mamute e o dodô, especialistas questionam a viabilidade real da desextinção, alegando não ser possível recriar uma espécie extinta de forma idêntica.
Segundo a Colossal Biosciences, o projeto de trazer o moa gigante também trará benefícios, como tecnologias para criação de ovos artificiais, úteis na preservação de aves ameaçadas.
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