5 brinquedos dos anos 90 que ensinavam astronomia de forma sutil e genial
Os anos 90 foram uma era de ouro para os brinquedos criativos, e muitos deles, mesmo sem parecer, plantaram sementes de curiosidade sobre o espaço e a astronomia. Entre um episódio de Castelo Rá-Tim-Bum e outro de Cavaleiros do Zodíaco, a gente aprendia brincando.
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1. Pogobol
No way in hell could I even attempt using a pogo ball now but as a kid…no problems. pic.twitter.com/XsDTHeRjk2
— The 90s Were The Best (@90s_were) April 8, 2021
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O Pogobol parecia só uma brincadeira de pular, mas a sensação de “flutuar” por alguns segundos ajudava a imaginar como seria saltar na gravidade da Lua ou de Marte. Na prática, ele gerava uma experiência corporal que despertava a noção de gravidade e força gravitacional, dois conceitos centrais na astronomia. Ao tentar manter o equilíbrio ou dar pulos mais altos, a criança experimentava (sem saber) como a gravidade afeta nosso corpo, algo fundamental para entender as diferenças entre a Terra e outros planetas.
2. Cavaleiros do Zodíaco
My “complete” Saint Seiya vintage toy collection
byu/angcrad inSaintSeiya
Baseados na série anime que ligava guerreiros a constelações, os “bonequinhos” (vamos combinar que ninguém na época falava action figure) dos Cavaleiros do Zodíaco foram febre entre os anos 90. Cada cavaleiro representava uma constelação real, o que instigava muitos fãs a procurarem essas formações no céu. O brinquedo, mesmo sendo mais focado em fantasia e ação, despertava o interesse por astronomia e levava crianças a aprenderem nomes e posições de estrelas como Andrômeda, Fênix e Cisne.
3. LEGO Space
90’s Lego Space: A new theme every year, 1990-1999
byu/BillyTheHousecat inlego
A linha LEGO Space era uma coleção temática com astronautas, naves e bases espaciais. Muitos kits traziam robôs lunares, satélites e até estações espaciais. Montar esses brinquedos incentivava a pensar como funcionam os veículos no espaço, como vivem os astronautas, e o que significa explorar outros planetas. De quebra, vinha embutido o conceito de gravidade zero, atmosfera, e a necessidade de trajes espaciais. Tudo isso enquanto a criança montava e inventava suas missões interestelares.
4. Bambolê

Girar o bambolê em volta do corpo exigia coordenação, mas também uma força constante para que ele não caísse. Esse movimento circular é parecido com o que mantém os planetas em órbita ao redor do Sol. A força que puxa o bambolê para o centro é uma versão divertida da força centrípeta, essencial para entender a dança cósmica de corpos celestes. Quem diria que girar o bambolê no quintal podia lembrar o sistema solar?
5. Buzz Lightyear

O patrulheiro espacial de Toy Story virou brinquedo oficial logo após o sucesso do filme em 1995. Buzz é um astronauta cheio de falas marcantes (“Ao infinito e além!”) e carrega uma nave, traje e identidade espacial completa. Ao brincar com ele, muitas crianças entravam em contato com conceitos como gravidade, espaço sideral, sistemas estelares e exploração de galáxias. Ele era praticamente um “representante infantil da NASA”.
Esses brinquedos dos anos 90 marcaram época, mas também abriram a cabeça de muita gente para o que existe além do nosso planeta. Mesmo sem intenção didática direta, despertavam a curiosidade sobre o universo, provocavam perguntas e colocavam a astronomia como pano de fundo para grandes aventuras. Às vezes, tudo o que é preciso para olhar para o céu com mais atenção é um boneco ou um bom salto no Pogobol!
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