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Curiosidades

Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster vale a pena?

Com o lançamento do Nintendo Switch 2, Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster ganhou vida como uma forma de experimentar o jogo original de 3DS em um console da nova geração. Ou seja, a proposta não é apenas trazer um salto gráfico, mas adaptá-lo para as funções do console híbrido.

Neste aspecto, ele cumpre perfeitamente a sua proposta: o título traz gráficos refinados e que causam impacto no videogame. Além disso, também é um destaque os novos mini-games e funções que podem ser realizados com o Joy-Con 2 como mouse — uma novidade muito bem-vinda, já que o 3DS tinha uma tela de toque e isso acabou sendo “migrado” para o formato. 

Porém, a grande coroa de Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster continua sendo a sua trama e o sistema de batalhas, que se torna muito dinâmico e representa um exímio diferencial em comparação aos JRPGs tradicionais. A adição de funções também permite uma agilidade maior no gameplay, o que acaba fechando o pacote de forma bem positiva. 


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Prós

  • Graficamente ele permanece uma obra de arte
  • Novas funções ajudam bastante no gameplay
  • Sua trama continua sendo o motor que move tudo com excelência

Contras

  • Uso do mouse do Joy-Con 2 podia ser mais criativo
  • Não há razão para ele ter pulado o Switch 1

Ficha técnica de Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster

  • Desenvolvedor: Cattle Call Inc.
  • Produtora: Square Enix
  • Gênero: RPG
  • Data de lançamento: 05/06/2025
  • Plataformas: Nintendo Switch 2
  • Multiplayer: Cooperação indireta
  • Testado no Nintendo Switch 2 através de código cedido pela produtora

A fantasia de Bravely Default: Flying Fairy

Para dar suporte à história e gameplay que encantou milhões de pessoas no Nintendo 3DS em 2012, a Square Enix adicionou diversas camadas que ajudam os jogadores a se divertir ainda mais com Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster. Um exemplo disso são as funções inéditas, que tornam a aventura mais dinâmica e cheia de recursos.

Mesmo sendo produzido originalmente para um console portátil (que exigem títulos que se estendem menos do que os feitos para os videogames de mesa), por ser um JRPG ele tem uma trama um pouco mais lenta e que vai te levar a realizar grinding em determinados momentos. A partir disso que eles agilizam o processo e permitem melhorias como o aumento de velocidade nos combates — que pode subir em até 4 vezes. 

Imagem de Bravely Default HD Remaster
Os combates podem ter uma velocidade até 4 vezes maior em Bravely Default HD Remaster (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

Além disso, você pode encurtar diversos processos em Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster. Um deles é a possibilidade de subir para 200% a aparição de inimigos que, somados aos combates com velocidade “4x”, o seu grinding de nível e dinheiro não será sequer sentido. Um processo que demoraria horas e seria extremamente chato, assim é reduzido e se torna menos entediante. 

“Acelerar o grinding é sempre uma das opções mais bem-vindas de qualquer JRPG, se tornando um dos grandes acertos de Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster” – Diego Corumba

Ou, caso você queira explorar melhor as masmorras do jogo sem muitos encontros aleatórios, pode optar por uma aparição de inimigos em 50% (infelizmente não há opção de 0%, mas fica tudo bem ainda assim). Isso significa que pouquíssimos embates vão te separar de resgatar itens, chegar ao chefão e conquistar o que deseja sem muitos entraves.

Se colocar na conta o grandioso sistema de Jobs, as mecânicas de Brave e Default e a reconstrução da sua vila em Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster, ele se torna um game ainda mais grandioso que a versão original. Se você já jogou no passado, pode até não encontrar tantas razões para voltar, mas para quem vai dar os primeiros passos é a oportunidade ideal. 

Imagem de Bravely Default HD Remaster
Aumente a taxa de aparição em 200% para dar um boost no seu grinding (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

Isso sem falar em seu design e história, que inspiram não apenas mais dois games da linha (um chamado de Bravely Second: End Layer e o próprio Bravely Default II, lançado no primeiro Switch em 2021), mas também a franquia Octopath Traveler e os remakes de Dragon Quest. Todos eles adotaram o visual 2.5 HD depois que o original brilhou no 3DS, se tornando referência na indústria gaming.

Uma nova abordagem para o JRPG

Apesar de ser um JRPG, a Square Enix decidiu inovar em Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster e trouxe funções que podem ser acessadas no jogo através do mouse do Joy-Con 2. Entre elas, estão os mini-games de reconstrução da vila de Norende (lar do protagonista, destruído nos primeiros minutos da história), uma aventura aérea e um de dança.

De forma bem direta, o uso do recurso funciona mais como um “bônus” do que algo que realmente acrescenta algo à experiência. Principalmente quando falamos dos mini-games Ringabell’s Panic Cruise e Luxencheer Rhythm Catch, que garantem pontos que podem ser trocados por itens poderosos. Porém, fora deste aspecto, eles pouco acrescentam ao que os jogadores já conhecem da trama e dos personagens.

“Os mini-games chamam a atenção, mas são apenas distrações por causa da baixa recompensa oferecida dentro do jogo” – Diego Corumba

Não entenda errado, eles são divertidos e servem como uma boa forma de sair um pouco do grinding, do peso da história e de todos os fatores que envolvem Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster. Porém, não trazem um diferencial que acrescente tanto à sua jornada.

Inclusive, a reconstrução de Norende pode ser jogada sem usar o recurso de mouse do Nintendo Switch 2. Isso levanta uma questão sobre a chegada do jogo na plataforma, já que sem o recurso e os mini-games (que, lembrando, nada acrescentam à experiência completa) seria algo supostamente fácil de se portar também ao primeiro console híbrido da Big N.

Imagem de Bravely Default HD Remaster
Reconstrua Norende, a vila do protagonista Tiz (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

Levando em consideração que Bravely Default II, os dois Octopath Traveler e os remakes de Dragon Quest estão disponíveis para o Nintendo Switch, é uma pena terem prendido Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster no Switch 2 por causa dos recursos com mouse —- que poderiam ter sido descartados para ampliar sua presença com o público. Como dito, eles são divertidos, mas não fazem a grande diferença no fim do dia.

Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster vale a pena?

Se levar em conta que você jogou Bravely Default: Flying Fairy no Nintendo 3DS e suas sequências, infelizmente nada que foi acrescentado enriquecerá mais a sua experiência. São os mesmos personagens, com a mesma história, Jobs e mapa que viu no original — sem a Square Enix tirar ou colocar qualquer coisa neste sentido.

A não ser que esteja extremamente inclinado a comprar para ver os movimentos de dança de Agnés e Tiz, ou Ringabell pilotar uma nave em primeira pessoa com o uso do mouse, nada do que verá na versão de Nintendo Switch 2 vai realmente te prender por mais umas dezenas de horas.

“São mais pontos positivos do que negativos, mas se você já jogou nem precisa se esforçar em voltar para Norende e todo o universo de Bravely Default” – Diego Corumba

Porém, se você sempre quis jogar Bravely Default: Flying Fairy no 3DS e não conseguiu (por não achar o jogo ou ter o portátil), essa é a porta de entrada perfeita para aproveitar tudo o que a Square Enix oferece. E melhor, com gráficos, trilha sonora e efeitos aprimorados para aproveitar em alta definição, o que torna esta a versão definitiva da aventura que encantou o mundo.

Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster
O foco da aventura é no enredo e personagens (Captura de Tela/Diego Corumba)
Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster
O design continua exuberante no Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)
Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster
Há também interação online, com jogadores podendo invocar colegas (Captura de Tela/Diego Corumba)
Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster
Reconstrua a vila de Norende neste simulador que gerencia atividades (Captura de Tela/Diego Corumba)
Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster
Você pode ir de 50% a 200% para encontrar inimigos (Captura de Tela/Diego Corumba)
Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster
Os Jobs alteram bastante os ataques e habilidades dos personagens (Captura de Tela/Diego Corumba)
Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster
A trama de Bravely Default gira em torno dos poderosos cristais (Captura de Tela/Diego Corumba)
Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster
O sistema de Brave e Default continua genial (Captura de Tela/Diego Corumba)
Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster
A vila Norende, lar de Tiz – protagonista da aventura (Captura de Tela/Diego Corumba)
Bravely Default: Flying Fairy HD Remaster
Imagem do 2..5D de Bravelu Default (Captura de Tela/Diego Corumba)

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.