Funcionário foi “fantoche” em golpe hacker multimilionário, diz defesa
O ataque hacker que levou ao roubo multimilionário de entidades financeiras teve a participação de uma pessoa interna chamada João Nazareno Roque, que foi usado como “fantoche”, segundo seu advogado de defesa. O Fantástico obteve acesso ao depoimento do ex-funcionário da C&M Softwares, empresa prestadora de serviço ao sistema bancário brasileiro e que foi atacada pelos cibercriminosos, que revelou ter recebido dinheiro para facilitar o acesso.
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João disse que os hackers sabiam onde ele trabalhava e o abordaram em um bar para fazer a proposta: “ele só perguntou isso, ‘você trabalha no TI?’, trabalho”, contou à polícia. Em seguida, os criminosos perguntaram se ele conseguiria fornecer algumas senhas e afirmou ter recebido R$ 5.000 para facilitar o acesso dos hackers ao sistema da empresa C&M Softwares.
Defesa de João Nazareno diz que ele foi enganado
O investigado recebeu o dinheiro de alguém em uma moto, que fez a entrega. Ele chegou a receber ainda R$ 10.000 adicionais em um outro momento. A cada contato com criminosos, João Nazareno descartava o celular para não deixar rastros. Mesmo deixando a entender que não foi necessariamente coagido para facilitar o acesso dos cibercriminosos ao sistema, o advogado do investigado diz que ele foi enganado.
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“João Nazareno serviu de fantoche. Ele não sabia desse golpe multimilionário”, disse Jonas Reis, advogado de defesa. A empresa vítima dos ataques disse em nota que “segue colaborando de forma proativa com as autoridades”, e reafirma seu “compromisso com a integridade, a transparência e a segurança de todo o ecossistema financeiro”.
Durante uma semana, João instalou códigos maliciosos nos computadores da C&M Softwares para facilitar a entrada dos hackers ao sistema da empresa. As imagens de câmeras obtida pela polícia para a investigação, mostram João Nazareno lendo anotações e, em seguida, inserindo informações nos computadores.
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