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Enjoo ao andar em carros elétricos tem explicação? Ciência diz que sim

Você já ouviu alguém dizer que sentiu enjoo maior que o comum quando estava andando no banco do passageiro de um carro elétrico? Se sim, o mal estar pode ter relação com a falta de experiência dos nossos corpos em veículos do tipo. É o que sugere um novo estudo liderado por William Emond, da Université de Technologie, na França.

Embora os carros elétricos estejam cada vez mais comuns, nosso corpo está acostumado há décadas com os veículos que têm motores a combustão. Portanto, o cérebro humano passou mais tempo adaptado às características destes carros, como o som do motor, que indica que a velocidade do veículo vai mudar; nos carros elétricos, não há ruídos do tipo. 

A ausência de sinais sonoros e físicos causa uma espécie de rompimento com as referências cognitivas, ou seja, nosso cérebro é pego de surpresa por esses estímulos e não consegue estimar corretamente as forças envolvidas no deslocamento. 


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Ainda, os carros elétricos têm uma tecnologia de freios em que o motor converte a energia cinética do carro em eletricidade, que depois é armazenada na bateria. Por isso, o veículo desacelera de forma gradual e estável por um período maior, o que também parece ter relação com a maior sensação de enjoo. “Viajar em um carro elétrico pela primeira vez é um novo ambiente de movimento para o cérebro, que precisa de adaptação”, explicou o autor. 

Nossos corpos se acostumaram ao movimento dos carros com motor à combustão, o que parece diminuir o enjoo nestes veículos (Gabe Pierce/Unsplash)

Novos estudos prometem melhorar enjoo

De acordo com William Emond, a incompatibilidade neural é a chave para explicar o enjoo em carros elétricos, mas o assunto seguirá como escopo de estudo e deve avançar.

“Um melhor conhecimento sobre o movimento próprio nos permite prever as forças de movimento, o que é crucial para o enjoo. No entanto, quando as forças de movimento estimadas ou antecipadas pelo cérebro diferem do que é realmente experimentado, o cérebro interpreta essa ‘incompatibilidade neural’ como uma situação de conflito“, disse Emond. Se o conflito continuar, pode causar respostas no corpo que são manifestadas como sintomas — e é aí que surge o enjoo. 

As frotas de carros elétricos tendem a se expandir e, sabendo disso, os pesquisadores vêm procurando soluções para lidar com esse tipo específico de náusea. Alguns estudos indicam que o enjoo pode ser reduzido com a ajuda de sinais visuais, como telas interativas e luzes específicas, ou vibrações no veículo que permitam que o cérebro do passageiro antecipe estas mudanças de velocidade.  

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Vídeo: Qual o problema do carro elétrico no Brasil? Preço vs. autonomia vs. realidade

Leia a matéria no Canaltech.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.