Como é a trilha do vulcão Rinjani, em que brasileira caiu e aguarda resgate
A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia, na madrugada de sábado (21), e aguarda resgate há dias. O acidente aconteceu em uma das rotas mais desafiadoras e famosas do país, que leva ao topo do Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia, com 3.726 metros de altitude. A trilha é considerada difícil, exigindo preparo físico, equipamentos adequados e, preferencialmente, acompanhamento de guias certificados.
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Localizado dentro do Parque Nacional do Monte Rinjani, o vulcão atrai aventureiros do mundo inteiro, especialmente por sua paisagem deslumbrante: florestas densas, cachoeiras, encostas íngremes e o lago Segara Anak, formado dentro da cratera.
A trilha pode durar de dois a quatro dias, dependendo do roteiro escolhido. Os acessos principais são pelas vilas de Senaru e Sembalun. O percurso completo é considerado um dos melhores trekkings do sudeste asiático, mas também um dos mais exigentes.
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A trilha do vulcão Rinjani
A escalada envolve longas caminhadas em terrenos escorregadios, mudanças bruscas de temperatura (que pode chegar a 4 °C) e riscos naturais como neblina, poeira intensa nos meses secos e penhascos.
O parque recomenda o uso de botas de trilha resistentes, jaquetas impermeáveis, lanternas de cabeça, bastões de caminhada e roupas térmicas. Os trajetos geralmente incluem acampamentos improvisados nas encostas da montanha, e guias locais costumam levar barracas e alimentos.

Apesar de haver pontos de descanso e parada ao longo do caminho, a estrutura é limitada. Por isso, recomenda-se que o visitante esteja em boas condições físicas.
O parque alerta sobre o alto nível de dificuldade do trajeto e já registrou acidentes fatais. O uso de guias licenciados é recomendado, embora o treinamento dos profissionais locais não siga os mesmos padrões internacionais.
O acidente de Juliana Marins
Juliana Marins fazia a trilha com o apoio de uma empresa local, a Ryan Tour, e teria caído cerca de 300 metros durante o trajeto ao redor da cratera. Segundo sua irmã, a brasileira ficou cerca de uma hora sozinha após o acidente, antes de ser localizada.
O perfil no Instagram @resgatejulianamarins foi criado pelos parentes como canal oficial de informações e denúncias. Nele, a família compartilha atualizações, cobra agilidade e denuncia o fato de que, mesmo com o acidente, o parque nacional segue operando normalmente com entrada de turistas.
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Na manhã de domingo (22), a irmã de Juliana, Mariana, reclamou do fato de que a família estava recebendo informações desencontradas do governo indonésio. Na madrugada, o perfil da família no Instagram informou que ela tinha sido localizada e que uma equipe de resgate estava se deslocando até o Rinjani. Por causa de condições climáticas, as buscas chegaram a ser interrompidas duas vezes.
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