Você está pronto para a 5ª Revolução Industrial? Veja o que vem aí
Big Data, Inteligência Artificial e algoritmos sofisticados já não são mais temas exclusivos de especialistas em tecnologia. Essas ferramentas vêm transformando, de forma acelerada, o jeito como as empresas tomam decisões, desde o que vender até como se comunicar com seus clientes.
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Para entender melhor esse cenário, o sócio da consultoria boutique SponsorB, professor e especialista em transformação digital, Fernando Moulin, participou do Podcast Canaltech. No papo, Moulin falou sobre os bastidores dessa revolução silenciosa movida por dados e como ela está redesenhando o mundo dos negócios.
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O que é Big Data e por que ele é essencial para as empresas
O conceito de Big Data pode soar técnico, mas está mais presente no nosso dia a dia do que imaginamos. “Cada clique no celular, cada curtida nas redes sociais, tudo isso gera dados.
Quando multiplicamos isso por milhões de pessoas, temos um volume de informações gigantesco que só pode ser processado com a ajuda de algoritmos”, explica Moulin.
Segundo ele, para conseguir interpretar esse mar de dados, as empresas precisam dominar os chamados “cinco Vs do Big Data”:
- Volume: a quantidade massiva de dados gerado
- Velocidade: a rapidez com que essas informações são atualizadas
- Variedade: diferentes formatos e fontes
- Veracidade: a confiabilidade dos dados
- Valor: a capacidade de gerar insights úteis
“Sem esses pilares, as empresas correm o risco de tomar decisões ruins, baseadas em dados errados ou irrelevantes”, afirma o especialista.
Dados ruins podem custar caro
Uma das maiores armadilhas, segundo Moulin, é confiar em dados de baixa qualidade. “Na era dos deepfakes e das fake news, garantir a veracidade da informação é fundamental. Um erro no algoritmo pode fazer, por exemplo, uma rede de varejo errar no estoque da próxima coleção e perder dinheiro ou pior, clientes”, alerta.
A IA generativa, como o ChatGPT, também entra nessa equação. Apesar de útil, ela pode gerar informações imprecisas, um fenômeno chamado de “alucinação da IA”. “Já aconteceu comigo: a IA dizia que eu fundei o portal iG, o que nunca aconteceu”, relembra Moulin.
Por isso, o uso consciente e criterioso dessas ferramentas é mais importante do que nunca.
IA é o novo padrão, mas não sem riscos
Para Moulin, estamos entrando em uma nova era, a chamada 5ª Revolução Industrial, em que as máquinas não apenas executam tarefas, mas também tomam decisões ao nosso lado. “Não tem volta. Quem não usar Inteligência Artificial nos seus processos vai perder competitividade”, diz.
Mas isso não significa deixar tudo nas mãos dos algoritmos. “O papel humano continua sendo essencial, principalmente para questionar, interpretar e aplicar os dados de forma ética e inteligente.”
O futuro: avatares pessoais, carros autônomos e a volta do metaverso
Entre as apostas para o futuro próximo, Moulin destaca a popularização de avatares digitais personalizados que vão conhecer nossos gostos, rotinas e vontades, quase como um assistente virtual evoluído. E mais: cirurgias feitas por robôs, carros 100% autônomos e até o retorno do metaverso, agora com tecnologias mais maduras.
Outro ponto importante levantado por ele é a necessidade de humanizar a relação com a tecnologia. “Vivemos uma era de ansiedade digital, dependência e desinformação. Precisamos aprender a lidar com isso com mais consciência”, reflete.
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