Novo estudo revela que um hábito comum feito por 69% dos homens pode ter um efeito horrível na função cerebral

Você já imaginou que algo tão comum quanto assistir a vídeos adultos pudesse causar alterações significativas no cérebro? Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Chengdu, na China, resolveram investigar mais profundamente essa questão, descobrindo alguns resultados surpreendentes sobre os efeitos que o consumo frequente de pornografia pode ter na mente humana.

No estudo, foram analisados dois grupos diferentes de estudantes universitários. O primeiro grupo era formado por 16 alunos que assistiam pornografia ocasionalmente, enquanto o segundo grupo incluía cinco estudantes que apresentavam um quadro severo de vício em pornografia online.

Durante a pesquisa, todos os participantes assistiram a um vídeo adulto por dez minutos, sendo monitorados cuidadosamente com tecnologia avançada chamada espectroscopia funcional de infravermelho próximo (fNIRS). Essa técnica permite medir como o cérebro está funcionando ao acompanhar mudanças nos níveis de hemoglobina, a proteína responsável por transportar oxigênio pelo corpo.

Além disso, os pesquisadores acompanharam atentamente as expressões faciais e outros sinais vitais dos estudantes durante a visualização. Após assistirem ao vídeo, os participantes foram submetidos a um teste de reação chamado Teste de Cores e Palavras de Stroop (SCWT), que mede a rapidez e precisão das respostas cognitivas das pessoas.

Os resultados foram bastante claros. O grupo que tinha hábitos frequentes de consumo de pornografia apresentou tempos de reação mais lentos e uma precisão significativamente menor em comparação com os participantes ocasionais. Mais especificamente, o cérebro dos consumidores frequentes demonstrou uma atividade aumentada em certas áreas como o córtex pré-frontal dorsolateral e o polo frontal. Essas regiões cerebrais estão associadas a um estado mais intenso de excitação sexual e a uma maior atividade do sistema nervoso parassimpático.

Já o grupo de consumo mais baixo apresentou uma melhor conectividade funcional em áreas importantes para funções cognitivas, como o córtex pré-frontal inferior e as áreas relacionadas à fala e ao planejamento motor. Curiosamente, antes de assistir ao vídeo adulto, ambos os grupos tinham performances semelhantes no teste cognitivo. No entanto, após o estímulo, os usuários frequentes tiveram uma redução significativa em seu desempenho.

A terapeuta Danielle Sukenik explica que essa busca contínua por conteúdo cada vez mais intenso pode levar a sérios problemas pessoais e relacionais, já que o cérebro, tentando alcançar níveis elevados de prazer, acaba alterando sua química natural.

Assim, fica evidente que o consumo frequente e intenso de pornografia não é apenas uma questão de hábito pessoal, mas algo que pode afetar diretamente a saúde cognitiva e emocional das pessoas, influenciando de maneira significativa sua vida cotidiana e relacionamentos.

Esse Novo estudo revela que um hábito comum feito por 69% dos homens pode ter um efeito horrível na função cerebral foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.