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Review Bleach: Rebirth of Souls | Uma bela oportunidade, mas falta sustento

Com o anime de Bleach novamente em evidência, a Bandai Namco trouxe Bleach: Rebirth of Souls como a adaptação definitiva das aventuras de Ichigo e seus amigos Ceifadores de Alma no mundo dos games. Como um título de luta, ele tem como foco os grandes embates da saga, mas também se destaca por ajudar a contar a história aos novatos.

Um dos pontos mais importantes que você precisa saber sobre o game é suas grandes diferenças de gameplay. Até se o compararmos com outros títulos fora do ambiente de “anime fighter”, como Mortal Kombat e Street Fighter, ele brilha por cada personagem jogável ser completamente distinto em termos de táticas e de formas de alcançar a vitória.

Em Bleach: Rebirth of Souls temos o básico de defesa e movimentação, mas o resto cabe a cada um dos personagens. Ichigo Kurosaki, por exemplo, possui golpes básicos de espada. Uryuu Ishida já tem a sua própria mecânica para atirar suas flechas. Pulando para os inimigos, Kaname Tousen bloqueia por completo a sua visão do combate — o que traz aspectos interessantes.


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Esses elementos diferentes podem soar confusos em um primeiro momento, mas, quando pega o jeito de cada personagem, a maré de sorte passa a virar ao seu favor. Porém, ainda que aprenda a jogar com todos, é recomendável sempre ter um “favorito” para não correr o risco de levar uma porrada daquelas no multiplayer online ou local. 

Prós

  • Gameplay dinâmico e repleto de nuances
  • Efeitos vão encantar fãs e trazem o melhor do anime
  • Mantém viva a chama dos “arena fighter”

Contras

  • Foco excessivo na trama
  • Elenco de personagens limitado

Ficha técnica de Bleach: Rebirth of Souls

  • Desenvolvedor: Tamsoft Corporation
  • Produtora: Bandai Namco
  • Gênero: Luta
  • Data de lançamento: 20/03/2025
  • Plataformas: PS4, PS5, Xbox Series e PC
  • Multiplayer: Local e Online (PvP)
  • Testado no PS5 Pro através de código cedido pela produtora

Bleach: Rebirth of Souls honra o gênero

Como um jogo de luta no estilo “arena fighter”, Bleach: Rebirth of Souls não faz feio e traz um verdadeiro espetáculo em suas mecânicas e ambientação — tal qual Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – The Hinokami Chronicles e a franquia Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm. Misturado aos efeitos do combate e a destruição de cenários, o “show” tem uma escala maior.

Imagem de Bleach: Rebirth of Souls
O cenário de Bleach: Rebirth of Souls pode ser destruído e há transições (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

As batalhas são cercadas de efeitos especiais, seja pelo primeiro estágio das Zanpakutou ou até durante a liberação da Bankai. É como estar assistindo ao anime nos dias atuais, com todo o tratamento visual que estas técnicas mereciam ter em pleno ano 2000. Isso com certeza encantará todos os fãs, sem exceção.

E ainda que ele tenha diversas mecânicas para se apoiar, como o uso de itens e outros elementos, é possível jogar e se divertir com Bleach: Rebirth of Souls sem esses pormenores. Claro que é importante para garantir vitórias mais simples, mas a Bandai Namco não os traz como um aspecto essencial que vai definir os combates no geral.

“Quem é fã da franquia vai ficar maluco ao ver Ichigo e os outros vivendo seus primeiros passos com gráficos de alta qualidade e em batalhas visualmente lindas” – Diego Corumba

Imagem de Bleach: Rebirth of Souls
Dependendo do movimento, você pode arrancar mais pontos a cada round (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

Vale notar a importância do “golpe final” de cada turno, já que ele também será responsável por determinar a quantidade de rounds. Se você acaba com o HP do seu inimigo com movimentos fracos, seu contador terá uma redução menor e o embate vai durar por mais tempo. Use e abuse dos especiais e dos golpes únicos, que podem arrancar mais pontos e até gerar cenas especiais.

História demais, jogo de menos

Apesar de se ter conhecimento de que o jogo reúne os eventos que vão do Shinigami Substituto até a Guerra de Karakura, é impressionante o quanto Bleach: Rebirth of Souls se apoia em sua história para tudo. Porém, de forma negativa. A cada 15 minutos de diálogo e vídeos, você terá 2 minutos de batalha (um pouco mais em casos particulares). 

Isso é desproporcional e causa um cansaço muito grande para quem não deseja enrolação. A dinâmica na História é totalmente prejudicada caso queira experimentar tudo que ele tem a oferecer ou conhecer a sua narrativa pela primeira vez. Claro que tem o modo versus e outros, mas neste ponto erraram a mão para mostrar cada pedacinho do que Bleach oferece.

Além disso, se a história fosse visualmente agradável, seria algo menos pior. Os combates de Bleach: Rebirth of Souls são, mas as cutscenes passam muito longe disso. No máximo, durante a História, você tem um corte abrupto de cena, um barulho e outra cena com parte dos personagens parados. Isso desanimou bastante, principalmente após ver que os últimos títulos da Bandai Namco tiveram essa preocupação. 

Outro ponto que desanima é no elenco de personagens. Apesar de ter mais de 30 lutadores disponíveis, era esperado que o jogo trouxesse mais em seu catálogo — considerando que o Esquadrão principal com Capitães e Tenentes poderia cumprir facilmente com 26 deles, não seria muito difícil ampliar esse número.

Imagem de Bleach: Rebirth of Souls
É história demais para personagens de menos (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

Vários deles sequer são jogáveis, como parte dos Arrankars e Hollows, assim como elementos centrais da história: como Orihime Inoue, Zangetsu e o emblemático “Shirozaki”. Está certo que tem de existir um equilíbrio e muitos poderiam ser vistos como cópias, mas se Naruto Shippuden Ultimate NInja Storm não liga para isso e trabalha com quase 100, por que se limitar? 

“Faltam muitos personagens jogáveis e, para completar, parte disso está bloqueada via DLCs que prometem concluir a trama de Bleach: Rebirth of Souls” – Diego Corumba

Bleach: Rebirth of Souls vale a pena?

De forma direta e reta, Bleach: Rebirth of Souls vale para dois tipos de público: o que é muito fã da franquia e acompanhou todo o mangá e anime e aqueles que vão pegar em alguma promoção para conhecer a sua história e personagens. Caso não se encaixe em nenhum deles, provavelmente o título não vai te agradar muito.

As mecânicas únicas são bem interessantes, mas não será isso que vai segurar o público ao game e tirar a atenção dos pontos negativos. Inclusive, o fato de que o final da história, a Guerra Sangrenta dos Mil Anos, estará bloqueado via DLC pode te impedir de ver por completo a sua trama e ter a experiência completa. 

Ainda que seja um excelente game de luta e honre os arena fighter, a Bandai Namco traz ele para testar as águas e ver se a franquia ainda tem forças. Ele até se esforça, mas não é o jogo definitivo, que reunirá os fãs para celebrar as aventuras de Ichigo e de seus amigos. Falta um pouco mais de ambição e conteúdo para chegar lá. Por enquanto, o anime pode ser longo, mas te trará um melhor retorno.

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augustopjulio

Sou Augusto de Paula Júlio, idealizador do Tenis Portal e do Curiosidades Online, tenista nas horas vagas, escritor amador e empreendedor digital. Mais informações em: https://www.augustojulio.com.