Ter um smartwatch aumenta em até 7 vezes a probabilidade de você se manter ativo
O uso de dispositivos vestíveis pode tornar as pessoas mais propensas a iniciar a prática de atividades físicas — e não apenas isso. A utilização de aparelhos como smartwatches aumenta em até sete vezes a probabilidade de os usuários se manterem ativos.
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É o que aponta um estudo divulgado em março deste ano no periódico científico BMJ Open Diabetes Research & Care, do Reino Unido. A pesquisa concentrou-se em adultos recentemente diagnosticados com diabetes tipo 2 — doença cuja gestão tem nos exercícios físicos um pilar fundamental para o controle da glicemia e a manutenção da saúde cardiovascular.
Os pesquisadores testaram tanto o uso de tecnologias vestíveis quanto o acompanhamento remoto por profissionais de saúde para estimular a prática diária de atividades físicas. Participaram do estudo 125 voluntários diabéticos do Reino Unido e do Canadá, que receberam um plano personalizado de exercícios elaborado por especialistas, com duração de seis meses.
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Resultados surpreendentes
O objetivo da pesquisa era aumentar gradualmente a prática de exercícios físicos moderados e vigorosos, bem como incentivar a realização de atividades físicas cotidianas. Para isso, metade dos participantes recebeu smartwatches equipados com sensores de movimento e monitoramento de frequência cardíaca, além de um aplicativo móvel para registrar as atividades.
Os resultados revelaram que os participantes que utilizaram os dispositivos vestíveis tiveram dez vezes mais chances de iniciar uma rotina regular de exercícios. Além disso, apresentaram uma probabilidade sete vezes maior de continuar ativos após seis meses, e três vezes mais chances de manter a prática após um ano.

Ao final dos seis meses, os pesquisadores constataram que mais de 50% do grupo que utilizou os smartwatches atingiu os níveis de atividade física recomendados para pessoas com diabetes. No grupo que não recebeu os dispositivos, apenas 17% alcançou esses níveis.
Segundo os cientistas, os resultados sugerem que as tecnologias vestíveis podem ser ferramentas eficazes para promover mudanças comportamentais saudáveis. Apesar de o estudo ter se concentrado em pessoas com diabetes tipo 2, os achados podem ter implicações mais amplas para a promoção da saúde na população em geral.
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VÍDEO | POR QUE SMARTWATCHES AINDA NÃO MEDEM GLICEMIA?
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